Maior FII da Bolsa anuncia valores do 1º pagamento de dividendos de 2026

Mantendo a estratégia de estabilidade que atrai mais de 1,3 milhão de brasileiros, o fundo distribuirá R$ 0,10 por cota no mês de janeiro.

Publicado em 31/12/2025 às 10:20h - Atualizado Agora Publicado em 31/12/2025 às 10:20h Atualizado Agora por Matheus Silva

O valor segue a linha observada nos meses anteriores, reforçando o perfil de "reloginho" do fundo (Imagem: Shutterstock)

💰 O Maxi Renda (MXRF11), fundo que detém a maior base de investidores da B3, comunicou ao mercado nesta terça-feira (30) o valor dos seus primeiros dividendos de 2026.

Mantendo a estratégia de estabilidade que atrai mais de 1,3 milhão de brasileiros, o fundo distribuirá R$ 0,10 por cota no mês de janeiro.

O valor segue a linha observada nos meses anteriores, reforçando o perfil de "reloginho" do fundo. Com a cota fechando a R$ 9,54, o rendimento representa um dividend yield mensal de aproximadamente 1,05%.

Para um fundo de papel com cotas abaixo de R$ 10, entregar um retorno de dois dígitos ao ano de forma isenta para pessoas físicas continua sendo o principal atrativo para quem está começando a investir.

Quem recebe e quando cai na conta?

A "foto" das carteiras foi tirada na última terça-feira, 30 de dezembro. Quem dormiu com as cotas nesta data garantiu o provento. O dinheiro será depositado na conta dos cotistas no dia 15 de janeiro de 2026.

A partir do próximo pregão (02/01/2026), as cotas passam a ser negociadas "ex-dividendos". Ou seja, novos compradores não terão direito a este pagamento específico de janeiro.

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Estrutura do Gigante Híbrido

O MXRF11 possui um patrimônio líquido de R$ 4,3 bilhões e atua de forma híbrida, embora seu "coração" esteja em títulos de renda fixa imobiliária, como os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).

Essa estratégia permite que o fundo capture a rentabilidade dos juros altos no Brasil, ao mesmo tempo em que mantém uma parcela menor do portfólio em outros fundos imobiliários e permutas financeiras.

📊 A manutenção do valor de R$ 0,10, mesmo em um cenário macroeconômico de transição para 2026, sinaliza que a gestão tem conseguido equilibrar bem a reciclagem da carteira de CRIs com as variações dos indexadores de inflação e juros.