Bolsa embala antes do Natal e Ibovespa volta aos 160 mil pontos
O IFIX, referência para os fundos imobiliários, avançava 0,28%, aos 3.745,40 mil pontos.
💲 O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado de R$ 3,7 bilhões, queda de 60% na comparação anual.
Apesar da forte retração, o resultado ficou dentro do esperado por analistas, que projetavam lucro próximo de R$ 3,2 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Essa é a terceira queda consecutiva nos lucros da estatal, encerrando uma sequência de 16 trimestres de crescimento.
O BB foi o único entre os grandes bancos a registrar retração no período. Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) mantiveram rentabilidades em dois dígitos e crescimento de lucros.
O principal vilão do trimestre foi a inadimplência do setor agropecuário. O Banco Central já vinha sinalizando deterioração da carteira rural, e os números confirmam.
De acordo com levantamento da Serasa Experian divulgado nesta quarta (12), a inadimplência dos produtores rurais alcançou 8,1% no segundo trimestre, alta de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024. A maior parte dessas dívidas está concentrada no sistema financeiro.
Além disso, a entrada em vigor da resolução nº 4.966/2021 do Conselho Monetário Nacional (CMN) exigiu reforço nas provisões para perdas, impactando diretamente o lucro.
Segundo o banco, também houve influência de efeitos não recorrentes, como passivos judiciais e ajustes contábeis relacionados a planos econômicos, estimados em cerca de R$ 700 milhões.
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Com a forte pressão no resultado, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) caiu para 8%, uma retração de 6 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2024.
É o pior nível entre os grandes bancos, ficando bem abaixo dos 23% do Itaú, 17% do Santander e 14,8% do Bradesco.
A perda do patamar dos 20% de rentabilidade, considerado um “nível de excelência” pelo mercado, aumenta a desconfiança dos investidores quanto à capacidade do banco de manter seu protagonismo entre as instituições financeiras listadas.
O desempenho do banco no período trouxe, novamente, as preocupações com os desafios estruturais do mercado, principalmente no crédito rural.
A reprecificação de riscos no setor, associada à menor previsibilidade de receitas e aumento de provisões, deve seguir pressionando os próximos resultados.
📈 Para analistas, o banco precisa reavaliar sua exposição a segmentos mais vulneráveis e buscar maior eficiência na alocação de capital para sustentar a rentabilidade.
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Atualmente, o banco negocia com um desconto relevante, o que levanta a discussão sobre se o mercado estaria exagerando nos riscos.
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