Lucro da Energisa (ENGI11) cai 10% no 3T25 e soma R$ 648,4 milhões

Conglomerado atua nos mercados de geração, transmissão e distribuição de energia e presença no agronegócio.

Publicado em 06/11/2025 às 19:28h - Atualizado Agora Publicado em 06/11/2025 às 19:28h Atualizado Agora por Lucas Simões

Energisa também investe em biometano e fertilizantes (Imagem: Shutterstock)

O Grupo Energisa (ENGI11) registrou lucro líquido consolidado de R$ 648,4 milhões no terceiro trimestre do ano (3T25), recuo de -10,8% na comparação anual, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira (6).

Considerando apenas a participação dos acionistas minoritários, incluindo os investidores pessoas físicas em bolsa de valores, a parcela de lucro, na verdade, cresceu +20,5% ante igual período de 2024, somando R$ 209,9 milhões no 3T25.

Por sua vez, a ENGI11 alega que sua lucratividade foi impactada negativamente pelo resultado financeiro, diante do aumento do saldo da dívida em 33% e crescimento do custo médio da dívida de 14,65% ao ano no 3T25 ante taxa de 11,22% ao ano em igual período de 2024.

O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 2,19 bilhões no 3T25, salto de +16,9% na comparação anual. Já a receita líquida consolidada bateu R$ 9,18 bilhões no período, incremento de +7%.

Durante o 3T25, a elétrica pegou emprestado R$ 7,59 bilhões com investidores de renda fixa, com custo médio de 103,17% do CDI. Nos últimos anos, a empresa aderiu bastante à emissão de debêntures incentivadas.

Consequentemente, a dívida líquida ajustada pelos créditos setoriais totalizou R$ 29,19 bilhões no 3T25, bem acima do saldo devedor de R$ 27,64 bilhões há um ano, embora o índice de alavancagem tenha permanecido estável em 3,2x.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em ENGI11 há dez anos, hoje você teria R$ 5.625,24, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 3.270,00 nas mesmas condições.

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