Ibovespa sobe com ajuda das commodities, mas dólar vai a R$ 5,48

Conflito no Oriente Médio pressiona preços do petróleo e levou cautela ao mercado externo.

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Publicado em 07/10/2024 às 17:53h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 07/10/2024 às 17:53h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Ibovespa recuperou os 132 mil pontos (Imagem: Shutterstock)
Ibovespa recuperou os 132 mil pontos (Imagem: Shutterstock)

O Ibovespa e o dólar fecharam em alta nesta segunda-feira (7), diante da escalada das tensões no Oriente Médio.

📈 O principal índice da B3 subiu 0,17% e fechou aos 132.017 pontos, apoiado pelas commodities.

O temor de que os conflitos atinjam campos de petróleo iranianos impulsionou os preços do barril, favorecendo empresas como a Petrobras (PETR4). Além disso, a Vale (VALE3) segue em alta diante dos estímulos à economia chinesa.

💵 O aumento dos riscos geopolíticos, no entanto, também levou cautela ao mercado externo, afastando investidores de ativos de maior risco. Por isso, odólarsubiu 0,55% e atingiu R$ 5,48, o maior valor desde 23 de setembro.

EUA

As bolsas americanas, por outro lado, começaram a semana no vermelho, com o mercado de olho no Oriente Médio, mas também na expectativa pelos dados que serão divulgados durante a semana, como a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve).

Veja o fechamento das bolsas americanas:

  • Dow Jones: -0,94%;
  • S&P 500: -0,96%;
  • Nasdaq: -1,18%.

Altas

Com a alta da petróleo, a Petrobras (PETR4) ganhou 1,40% e as petroleiras juniores da B3 também tiveram um dia positivo. A Brava (BRAV3) foi a que mais subiu: 2,39%. Já a Prio (PRIO3) ganhou 1,61% e a PetroReconcavo (RECV3), 0,98%.

A Vale (VALE3) subiu 0,88%, mesmo com a parada temporária da usina de níquel Onça Puma, embalada ainda pelos estímulos à economia chinesa.

Destaque também para a Sabesp (SBSP3), que avançou 1,55% com a recomendação de compra do Goldman Sachs.

Veja outras altas do dia:

Baixas

Por outro lado, as varejistas tiveram um dia de perdas, diante de uma leve alta das taxas de juros futuros. O Carrefour (CRFB3), por exemplo, derreteu 5,27% e o Assaí (ASAI3) caiu 2,87%.

Os frigoríficos também fecharam no vermelho. Destaque para Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3), que recuaram 2,19% e 2,01%, respectivamente.

Veja outras baixas do dia: