Ibovespa recua após nova máxima histórica, mas sobe 2,5% na semana
Ibovespa perdeu os 134 mil pontos na reta final da sessão, mas dólar caiu a R$ 5,46.

O Ibovespa bateu uma nova máxima histórica no início desta sexta-feira (16), quando tocou nos 134.781,40 pontos. Porém, perdeu força ao longo do dia e fechou em queda, abaixo dos 134 mil pontos.
📉 O principal índice da B3 recuou 0,15% e terminou a sessão nos 133.953 pontos. Com isso, interrompeu um rali de oito altas consecutivas que lhe rendeu cerca de 9 mil pontos e um novo recorde.
O dólar, que havia subido nas duas últimas sessões, por sua vez, recuou 0,28%. Com isso, a moeda terminou a semana negociada por R$ 5,46.
O que segurou o Ibovespa?
De acordo com analistas, o recuo do Ibovespa nesta sexta-feira (16) reflete um movimento de realização de lucros, algo natural depois de tantas altas seguidas.
Além disso, as commodities e a percepção de que os juros podem voltar a subir no Brasil pesaram sob o índice nesta sexta-feira (16).
O minério de ferro e o petróleo caíram, diante de preocupações com o mercado imobiliários chinês e as tensões no Oriente Médio, respectivamente. Com isso, Vale (VALE3) e petroleiras juniores da B3 fecharam em queda.
Leia também: 2ª prévia do Ibovespa já considera saída da Cielo (CIEL3)
No campo econômico, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) subiu 1,1% no segundo trimestre. A chamada "prévia do PIB" ficou acima do esperado pelos analistas e renovou as apostas de que a Selic pode voltar a subir, já que uma economia forte pode pressionar a inflação.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuiu com essa percepção ao reforçar, nesta sexta-feira (16), que o Copom (Comitê de Política Monetária) vai elevar a taxa de juros se for preciso para levar a inflação à meta.
Saldo da semana é positivo
Vale ressaltar ainda que o saldo semanal foi positivo para o Ibovespa, mesmo com o recuo desta sexta-feira (16).
📈 O principal índice da B3 subiu 2,51% nesta semana. Foi o segundo melhor desempenho semanal do ano, atrás apenas da alta de 3,78% registrada na semana anterior.
Já o dólar, que começou a semana negociado a R$ 5,50, recuou 0,86% nos últimos cinco dias. Foi a segunda semana consecutiva de queda da moeda.
EUA
Já nos Estados Unidos, as bolsas continuaram subindo, impulsionadas pelos dados divulgados durante a semana, que reforçaram a percepção de que a economia americana pode estar caminhando para um "pouso suave" e renovaram as apostas pelo corte de juros em setembro.
Veja o fechamento desta sexta-feira (16):
- Dow Jones: 0,24%;
- S&P 500: 0,20%;
- Nasdaq: 0,21%.
Baixas
A Vale (VALE3) fechou em queda de 0,41%, pressionada pela queda do minério de ferro.
Já o recuo do petróleo foi sentido especialmente por 3R Petroleum (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3), que recuaram 3,53% e 2,76%, respectivamente. A Petrobras (PETR4), por outro lado, conseguiu ganhar 0,42% nesta sexta-feira (16).
Varejistas também tiveram um dia difícil, diante da perspectiva de alta da Selic. O Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, caiu 5,34% e a Azzas (AZZA3) perdeu 5,27%, pressionada também pela reação do mercado ao Investidor Day da empresa.
Veja outras baixas do dia:
- Cogna (COGN3): -4,32%;
- Azul (AZUL4): -4,26%;
- Bradesco (BBDC4): -1,25%.
Altas
O destaque do dia foi da Petz (PETZ3). A companhia saltou 9,28% depois de confirmar um acordo de fusão com a Cobasi, que deve criar a maior empresa do mercado de produtos e serviços para animais de estimação do Brasil.
Além disso, o IRB (IRBR3) continuou surfando nos resultados do segundo trimestre e avançou mais 5,58% na bolsa.
Veja outras altas do dia:
- Localiza (RENT3): 8,67%;
- Telefônica (VIVT3): 2,49%;
- Ultrapar (UGPA3): 2,13%.

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