Ibovespa deve fechar 2024 abaixo de 140 mil pontos, diz BofA

Nesta terça-feira (13), o índice já ultrapassou a marca de 130 mil pontos.

Publicado em 13/08/2024 às 16:12h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 13/08/2024 às 16:12h Atualizado 7 meses atrás por Elanny Vlaxio

Segundo o relatório, a economia brasileira deve apresentar um desempenho superior (Shutterstock)

Apesar do Ibovespa ter subido quase 2,50% em agosto, a expectativa dos investidores em relação ao fechamento do ano ainda é cautelosa. Uma pesquisa realizada pelo BofA (Bank of America) revelou que apenas 13% dos participantes acreditam que o índice superará os 140 mil pontos em 2023.

📊 No entanto, essa projeção já é mais otimista do que a registrada em julho, quando apenas 3% dos entrevistados compartilhavam dessa visão. A metade dos entrevistados estima que o Ibovespa encerrará 2024 em uma faixa entre 130 mil e 140 mil pontos. Vale ressaltar que, nesta terça-feira (13), o índice já ultrapassou a marca de 130 mil pontos.

Dólar entre R$ 5,41 e R$ 5,70

A pesquisa do BofA mostra um cenário de incerteza tanto para o Ibovespa quanto para o real. Enquanto a maioria dos investidores não acredita que o índice acionário atingirá os 140 mil pontos, as expectativas em relação ao câmbio também se mostraram mais pessimistas. Dois terços dos entrevistados projetam uma cotação do dólar entre R$ 5,41 e R$ 5,70, uma faixa superior à esperada no mês anterior, que era de R$ 5,11 a R$ 5,40.

📈 Contrariando as previsões iniciais do ano, a economia brasileira deve apresentar um desempenho superior. Estima-se que o PIB nacional registre um crescimento entre 2% e 3%, repetindo o resultado obtido em 2023, quando avançou 2,9%.

Ativos regionais devem ser penalizados

Segundo o relatório, as empresas brasileiras e latino-americanas apresentaram uma melhora significativa no fluxo de caixa em agosto. O indicador subiu de 4,4% em julho para 5,6%, se aproximando dos níveis históricos da região. Essa evolução positiva, no entanto, pode ser comprometida por um cenário externo adverso, com destaque para a economia dos Estados Unidos.

🗣️ “À medida que os riscos de um pouso forçado nos EUA aumentaram, os participantes da pesquisa acreditam que uma desaceleração nos EUA seria o maior risco para a América Latina”, diz o documento do BofA.