Greve na Petrobras (PETR4)? FUP inicia votação por paralisação nacional

Em novembro, a categoria rejeitou a contraproposta da Petrobras para o acordo coletivo de trabalho.

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Publicado em 03/12/2025 às 14:42h - Atualizado Agora Publicado em 03/12/2025 às 14:42h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
As votações seguem após encerrado o prazo dado à Petrobras (Imagem: Shutterstock)
As votações seguem após encerrado o prazo dado à Petrobras (Imagem: Shutterstock)
A possibilidade de uma greve na Petrobras (PETR4) ganhou força nessa terça-feira (2), quando a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e seus sindicatos deram início às assembleias que vão deliberar sobre uma paralisação nacional por tempo indeterminado, prevista para começar em 15 de dezembro.
⚠️ As votações ocorrem após o fim do prazo dado à Petrobras e suas subsidiárias para apresentarem uma nova contraproposta ao ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) e para responderem aos pontos reivindicados pela categoria. 
Além disso, aposentados e pensionistas de várias regiões do país retomarão, a partir de 11 de dezembro, a vigília no edifício-sede da Petrobras (Edisen), no Rio de Janeiro, para reforçar a cobrança por uma solução definitiva para os PEDs (Planos de Equacionamento de Déficit).
🚨 "As representações regionais permanecerão mobilizadas no local durante o período de negociações, buscando sensibilizar a companhia para o impacto dos equacionamentos na renda de milhares de famílias', diz o comunicado. A FUP diz ainda seguir aberta à negociação e aguarda um retorno da Petrobras sobre os itens ainda pendentes. 
Lembrando que, em novembro, os trabalhadores da categoria rejeitaram a contraproposta de acordo coletivo de trabalho apresentada pela Petrobras, afirmando que a resposta da FUP demonstrava uma “insatisfação generalizada com a postura da empresa”.

O que pede a FUP

🔎 Na quinta-feira (27), a FUP reenviou à empresa a demanda por uma proposta objetiva que resolva os PEDs da Petros, tema considerado urgente pelos petroleiros em razão do impacto financeiro acumulado, especialmente sobre aposentados e pensionistas. 
A federação também pressiona por avanços em um ACT sem aplicação de ajustes fiscais sobre salários e carreiras, além de defender a Pauta pelo Brasil Soberano, que inclui a manutenção da Petrobras pública, sem privatizações ou mudanças de modelo que "enfraqueçam a estatal", diz o comunicado.
Veja os três pilares que orientam a campanha reivindicatória nacional:
  • Distribuição justa da riqueza gerada pela categoria;
  • Solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit da Petros;
  • Defesa da Pauta pelo Brasil soberano, contra privatizações e o novo modelo de negócios.
 
 

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