FMI amplia perspectiva para o Brasil e aposta em crescimento de 2,3% no PIB
Órgão destacou reformas importantes para sustentar o avanço econômico do país.

Depois da recente visita que o FMI (Fundo Monetário Internacional) fez ao Brasil, a equipe decidiu revisar para cima suas expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto) do país. Dos 2% previstos anteriormente, agora a previsão é de crescimento de 2,3% em 2025.
💰 A equipe do organismo internacional destacou que o país tem uma boa situação financeira, apesar da incerteza política global que coloca em risco a probabilidade de crescimento. "Um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, baixa dependência de dívida em moeda estrangeira, grandes reservas de caixa do governo e uma taxa de câmbio flexível continuam a apoiar a resiliência do Brasil", diz o relatório divulgado nesta terça-feira (3).
Para a inflação, a equipe espera que a alta dos preços se modere nos próximos meses, com o objetivo de convergir para a meta que é de 2,5% ao ano. No entanto, entendem que o resultado de 2025 será acima do teto da meta, projetando um número de 5,2% no acumulado dos 12 meses.
"No médio prazo, o crescimento deve se recuperar para 2,5%, apoiado pela normalização da política monetária e fatores estruturais favoráveis, notadamente a implementação da reforma do IVA que aumenta a eficiência e a aceleração na produção de hidrocarbonetos. Reformas estruturais adicionais e a implementação do Plano de Transformação Ecológica ampliam ainda mais as perspectivas de crescimento no médio prazo", diz o comunicado assinado por Daniel Leigh.
O grupo do FMI ainda destacou a reforma tributária como indicadores importantes e que devem contribuir para o resultado econômico positivo. “A implementação da histórica reforma do IVA está em andamento e uma reforma do imposto de renda pessoal que visa aumentar a equidade está em discussão no Congresso", comentam, destacando também uma redução no desmatamento.
📉 Leia mais: Boletim Focus: Mercado reduz expectativa de inflação para 2025
O FMI é um organismo internacional que reúne centenas de países, com o objetivo de promover a estabilidade econômica global. Sediado nos Estados Unidos, ele é responsável não só por avaliar os aspectos de cada nação, como também de conceder crédito financeiro quando necessário.
Os países que compõem o FMI estão divididos em 16 grupos, cada um liderado por um país diferente que é eleito a cada dois anos. Neste momento, o Brasil chefia uma equipe que inclui países da América Latina e África.
Países como Estados Unidos, China e Rússia são considerados membros permanentes, portanto, estão fora dessa composição. Os EUA, inclusive, é a única nação com poder de veto sobre as decisões tomadas pelo órgão.

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Tesouro Direto dá prejuízo após feriadão de Páscoa; veja qual renda fixa
Taxas dos títulos públicos batem maiores marcas desde março, enquanto preços unitários caem na marcação a mercado

Como investir na renda fixa em 2025 após tarifas de Trump ao Brasil?
Presidente dos EUA impõe alíquota de 10% para produtos brasileiros importados por americanos e analistas comentam possíveis impactos nos investimentos