Eletrobras (ELET6) multiplicará R$ 2 bilhões com renda fixa; veja novas debêntures
Subsidiária Eletronorte emitirá títulos de dívidas isentos pagando ao menos 13% ao ano até 2035, acima do Tesouro Direto.

💡 Quem está de olho em oportunidades de investimentos em renda fixa tem uma nova empreitada para estudar, já que a Eletrobras (ELET6) pegará emprestado R$ 2 bilhões dos investidores em nome de sua subsidiária Eletronorte, conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
O mercado está prestes a receber a sétima emissão de debêntures da Eletronorte, dividia em três séries:
- 1ª série: remuneração prefixada a partir de 13% ao ano, com vencimento em sete anos (valor total de até R$ 1 bilhão em conjunto com a segunda série de títulos);
- 2ª série: remuneração indexada à inflação a partir de IPCA+ 7,00% ao ano, com vencimento em sete anos (valor total de até R$ 1 bilhão em conjunto com a primeira série de títulos);
- 3ª série: remuneração indexada à inflação a partir de IPCA+ 7,05% ao ano, com vencimento em dez anos (valor total de até R$ 1 bilhão).
Vale mencionar que a remuneração paga pelas debêntures da subsidiária da Eletrobras serão definidas ainda após o procedimento de bookbuilding (coleta de intenção com investidores), observada a taxa teto para cada série.
Destaca-se ainda que a Eletrobras assumirá o compromisso de fiadora e principal pagadora no âmbito da oferta da Eletronorte, em operação que não tem proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
A quantia de R$ 2 bilhões emprestada pelos investidores de renda fixa servirá para que a Eletronorte reforce instalações de transmissão de energia, conforme projetos de investimento a serem detalhados em escritura.
➡️ Leia mais: Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Eletrobras paga quanto na renda fixa?
A ferramenta do Investidor10, que monitora os investimentos em renda fixa, mostra que o dinheiro emprestado à elétrica pode triplicar o aporte inicial, caso o debenturista carregue o título de dívida até o seu vencimento, como na Debênture Incentivada Eletrobras IPCA+ 6,60% ao ano. Veja simulação com aplicação de R$ 1 mil:
- Taxa de rentabilidade: 12,27% ao ano (líquido), considerando o IPCA dos últimos 12 meses
- Investimento mínimo: R$ 1.076,69
- Risco Financeiro: Médio
- Rendimento líquido após 111 meses: R$ 3.027,87
- Quanto renderia um CDB pagando 100% do CDI ao ano: R$ 2.677,74
- Prazo de vencimento: dia 15 de setembro de 2034
- Liquidez: Somente no vencimento
- Onde encontrar: Corretora Rico
- Tem proteção do FGC: Não
- Observação: Este ativo de renda fixa pode não estar disponível para novos investimentos. Para confirmar, contate a sua corretora

ELET6
ELETROBRASR$ 45,16
20,78 %
23,14 %
4.28%
10,75
0.86

Quais elétricas na bolsa brasileira terão maior benefício com indenização de R$ 5,6 bi?
Aneel aprova recálculo de indenização a transmissoras de energia elétrica, encerrando questão do governo Dilma.

Eletrobras (ELET6) e Paul Wurth querem produzir hidrogênio renovável no Rio
Companhias estudam a construção de uma fábrica na Zona Oeste do Rio, para fornecer energia renovável para a indústria siderúrgica da região.

Eletrobras (ELET6) abre 340 vagas de trabalho, veja detalhes
Processo seletivo conta com vagas de nível técnico e superior em todo o Brasil

Eletrobras (ELET6) deposita R$ 924,7 mi para descarbonização da Amazônia Legal
A empresa tem compromisso por parte de investimentos sociais até 2033

Eletrobras (ELET6) tenta acordo sobre poder de voto da União
Representantes da Eletrobras e da AGU deram início à tentativa de construir uma solução consensual sobre o assunto

Eletrobras (ELET6): Assembleia sobre incorporação de Furnas é suspensa
Justiça havia suspendido assembleia por 90 dias, mas reviu decisão e manteve suspensão até o dia 10 de janeiro

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores