Disputa eleitoral pressiona Bolsa: Ibovespa cai e dólar encosta em R$ 5,48
O setor bancário voltou a influenciar o desempenho do Ibovespa. O Banco do Brasil foi o papel mais negociado da B3, mas fechou em queda.

🚨 O Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão desta quinta-feira (21) em leve queda de 0,12%, aos 134.510,85 pontos, acompanhando a cautela dos investidores diante do cenário eleitoral brasileiro e do tom negativo vindo de Wall Street.
Já o dólar à vista subiu 0,11%, cotado a R$ 5,4791.
No Brasil, o foco dos investidores foi a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta manhã.
O levantamento mostrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida presidencial de 2026, com 34% a 35% das intenções de voto no primeiro turno, dependendo do adversário.
Nos cenários de segundo turno, Lula também ampliou a vantagem, tendo como rival mais competitivo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O petista aparece com 43%, contra 35% de Tarcísio. Em julho, os dois figuravam tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto, com 12.150 entrevistas presenciais, e tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Altas e quedas do dia
O setor bancário voltou a influenciar o desempenho do Ibovespa. O Banco do Brasil (BBAS3) foi o papel mais negociado da B3, mas encerrou em queda, pressionado pela decisão de adiar o pagamento de dividendos e pelo corte no preço-alvo feito pelo Safra, de R$ 26 para R$ 23.
Entre as altas, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) avançaram, acompanhando a recuperação das commodities. Já a Braskem (BRKM5) liderou os ganhos após rumores de que a Petrobras poderia aumentar sua participação na petroquímica.
Na ponta negativa, Yduqs (YDUQ3) caiu com o avanço dos juros futuros, agravado pela fala do CEO da Cogna, que negou qualquer negociação de fusão entre as empresas no curto prazo.
➡️ Leia mais: BB (BBAS3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) desabam na B3 com “nova lei” do STF
Wall Street pesa no humor do mercado
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários fecharam em queda, após dados mistos da economia e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) reduzirem as apostas em cortes de juros.
O PMI composto da S&P Global avançou de 55,1 em julho para 55,4 em agosto, atingindo o maior nível em oito meses e acima da expectativa de queda para 54,5. Já os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 11 mil, para 235 mil na semana, maior alta desde maio.
Os números reforçaram a cautela antes do aguardado discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, no Simpósio de Jackson Hole nesta sexta-feira (22), quando investidores esperam sinais sobre a trajetória da política monetária americana.
📊 Confira o fechamento das bolsas em Wall Street:
- Dow Jones: -0,34%, aos 44.785,50 pontos;
- S&P 500: -0,40%, aos 6.370,17 pontos;
- Nasdaq: -0,34%, aos 21.100,31 pontos.
Mercados globais
Na Ásia, o clima foi de queda: o Nikkei (Japão) recuou 0,65% e o Hang Seng (Hong Kong) perdeu 0,24%.
📈 Na Europa, os mercados fecharam próximos da estabilidade: o índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o dia praticamente estável, aos 559,07 pontos.

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