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📊 Mesmo antes do mercado ter a certeza de que a taxa Selic subiria para 15% ao ano, por decisão do Banco Central, o dinheiro dos investidores emprestados ao Tesouro Direto oscilava bastante nesta quarta-feira (18), inclusive em direções claramente opostas.
Isso porque as taxas oferecidas pela renda fixa do governo de longo prazo caíram forte, como, por exemplo, o Tesouro IPCA+ 2050, cuja remuneração afundou de IPCA+ 7,07% ao ano há uma semana para os atuais IPCA+ 6,95% ao ano.
Embora possa não parecer um recuo nominal tão significativo, na prática, com o efeito da marcação a mercado sobre um título público com vencimento nos próximos 25 anos, o dinheiro financiado ao governo registou lucro de +3% em apenas uma semana, com o preço unitário subindo de R$ 817,46 para R$ 842,43.
Entretanto, os títulos prefixados, que normalmente apresentam vencimentos bem mais curtos, viram suas taxas subirem nesta semana, já que o Banco Central reforça a sua credibilidade com o mercado de que combaterá a inflação mantendo a taxa Selic elevada e por mais tempo.
Como efeito prático, o rendimento do Tesouro Prefixado 2032 saltou de 13,73% ao ano na última segunda-feira para os atuais 13,81% ao ano, provocando no caminho prejuízo com marcação a mercado aos investidores que já tinham o seu dinheiro aplicado no título, com preço unitário a R$ 432,88 e optassem por resgatá-lo antes do vencimento agora por R$ 431,34.
Já os títulos com liquidez diária, o Tesouro Selic, estão ainda mais rentáveis pelos próximos 12 meses, conforme os cálculos do planejador financeiro Rafael Haddad, do C6 Bank, garantindo o ganho acima de 1% ao mês. Uma aplicação de R$ 10 mil retorna R$ 11.205,30, já descontado o imposto de renda.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde do dia 18 de junho de 2025:
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