Camil (CAML3) conclui aquisição da Rice Paraguay e da Villa Oliva Rice

A empresa concluiu ainda a reorganização societária que garante à Camilatam a exclusividade na posse dos ativos industriais.

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Publicado em 02/09/2025 às 08:09h - Atualizado Agora Publicado em 02/09/2025 às 08:09h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
O anúncio foi feito na última segunda-feira (1º) (Imagem: Shutterstock)
O anúncio foi feito na última segunda-feira (1º) (Imagem: Shutterstock)

💸 A Camil Alimentos (CAML3) anunciou a conclusão da compra, via sua subsidiária Camilatam, da Rice Paraguay e da Villa Oliva Rice. A companhia informou ainda que concluiu a reorganização societária que garante à Camilatam a exclusividade na posse dos ativos industriais e operacionais necessários para manter a atividade da Villa Oliva Rice no mercado de arroz do Paraguai.

"A conclusão da Operação consolida a entrada da Companhia no mercado de arroz do Paraguai, ampliando sua presença no segmento de alimentos na América do Sul. A Companhia reitera o compromisso em manter os acionistas, o mercado em geral e demais interessados devidamente informados, na forma da regulamentação em vigor", diz o comunicado.

E a Camil no 1º trimestre de 2025?

A empresa ainda não divulgou seus números do 2º trimestre de 2025, mas vale lembrar os números do trimestre anterior. A companhia de alimentos apresentou lucro líquido de R$ 66,0 milhões no 1T25, retração de 15,9% frente ao 1T24.

O Ebitda (lucro antes juros( foi de R$ 233,1 milhões, queda de 8,4% na comparação anual, com margem de 8,7%, praticamente estável. A receita líquida totalizou R$ 2,7 bilhões, baixa de 7,3% sobre o 1T24. O lucro bruto ficou em R$ 606,1 milhões, redução de 3,2%, mas a margem bruta avançou para 22,6%, alta de 1,0 ponto percentual no intervalo.

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💰 Os produtos da companhia são divididos em duas categorias. A linha de Alto Giro, composta por itens básicos como arroz e feijão, apresentou retração de 13,6% no volume comercializado no 1T25, somando 507 mil toneladas. A categoria de Alto Valor, que inclui produtos mais processados, como massas e biscoitos, registrou queda mais branda, de 3,7%.

Na outra ponta, o capex disparou 90,6%, atingindo R$ 119,9 milhões, impulsionado pelos investimentos em uma nova planta de grãos e em uma termoelétrica. Já a alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, subiu 0,8 ponto percentual e chegou a 4,1 vezes no 1T25, frente ao 1T24.

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