Caixa Seguridade (CXSE3) brilha com lucro e dividendos e vira “favorita” do Itaú

O BBA projeta lucro líquido de R$ 4,3 bilhões em 2025 e R$ 4,7 bilhões em 2026 para a seguradora, avanço de 15% e 8%, respectivamente.

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Publicado em 13/11/2025 às 17:25h - Atualizado Agora Publicado em 13/11/2025 às 17:25h Atualizado Agora por Matheus Silva
Na outra ponta, o Itaú BBA revisou para baixo o preço-alvo da BB Seguridade (Imagem: Shutterstock)
Na outra ponta, o Itaú BBA revisou para baixo o preço-alvo da BB Seguridade (Imagem: Shutterstock)
🚨 A Caixa Seguridade (CXSE3) segue como a principal escolha do Itaú BBA no setor de seguros. 
O banco manteve recomendação de outperform e preço-alvo de R$ 18 por ação até o fim de 2026, destacando o crescimento consistente do lucro e a vantagem estratégica de distribuição via Caixa Econômica Federal, que garante acesso direto a milhões de clientes em todo o país.
A decisão se baseia no bom desempenho operacional da empresa no 3º trimestre de 2025, com avanço expressivo nas principais linhas: seguros residenciais cresceram 28%, financiamentos subiram 10% e reservas de previdência aumentaram 14% na comparação anual. 
Mesmo produtos impactados por fatores externos, como o seguro prestamista e a previdência, afetados por mudanças no IOF, superaram as expectativas.
Com payout acima de 90%, capital robusto, dividend yield projetado de 9% e IRR de 10,2%, o papel continua atraente para investidores que buscam renda recorrente. 
O BBA projeta lucro líquido de R$ 4,3 bilhões em 2025 e R$ 4,7 bilhões em 2026, avanço de 15% e 8%, respectivamente.

BB Seguridade sob pressão

Na outra ponta, o Itaú BBA revisou para baixo o preço-alvo da BB Seguridade (BBSE3), de R$ 37 para R$ 35, mantendo recomendação neutra (market perform). A estimativa de lucro líquido foi ajustada para R$ 9 bilhões em 2025 (+2,9%) e R$ 8,6 bilhões em 2026 (-4%). O BBA reforçou preocupações com:
  • Crescimento modesto dos prêmios emitidos (projeção de +4% em 2026);
  • Pressão nos resultados do seguro rural, com menor capacidade de pagamento dos produtores;
  • Resgates líquidos persistentes na previdência (R$ 3,9 bi no 3T25);

Impactos da queda da Selic

O risco maior, porém, está no futuro da parceria com o Banco do Brasil. O contrato atual vai até 2033, mas a incerteza quanto à renovação já começou a afetar as projeções. 
📊 O JPMorgan, por exemplo, elevou o desconto de perpetuidade de 33% para 50% e estimou que cada corte de 100 pontos na Selic pode reduzir R$ 100 milhões no lucro anual. A recomendação da casa é de venda, com preço-alvo de R$ 34.

CXSE3

CAIXA SEGURIDADE
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