Bradesco pode assumir ações do Grupo Mover na CCR (CCRO3)

O Grupo Mover detém cerca de 15% do capital total da CCR.

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Publicado em 14/01/2025 às 16:13h - Atualizado 21 dias atrás Publicado em 14/01/2025 às 16:13h Atualizado 21 dias atrás por Elanny Vlaxio
A Itaúsa e a Votorantim são os maiores acionistas da CCR até o momento (Imagem: Shutterstock)
A Itaúsa e a Votorantim são os maiores acionistas da CCR até o momento (Imagem: Shutterstock)

🔎 O Bradesco (BBDC4) pode se tornar um acionista relevante da CCR (CCRO3), ingressando em um bloco de controle que já conta com nomes como Itaúsa e Votorantim. Essa movimentação está condicionada à assunção das ações da CCR que o Grupo Mover (antigo Camargo Corrêa) detém e ofereceu como garantia para obtenção de crédito junto ao banco.

O Bradesco detém 94% das ações da CCR que o Grupo Mover possui, essas ações foram dadas como garantia para um empréstimo e representam cerca de R$ 2,8 bilhões. Já a participação em questão é avaliada em R$ 2,8 bilhões, considerando o fechamento do mercado da última segunda-feira (13). Cabe lembrar que, a CCR é uma empresa responsável por importantes rodovias, aeroportos e linhas de transporte público no país.

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📊 Até o momento, a Itaúsa (ITSA4) e a Votorantim são os maiores acionistas da CCR, cada uma com 10,33% das ações. A Mover, que também era acionista relevante, entrou em recuperação judicial e pode perder suas ações para o Bradesco, principal credor. No entanto, o Bradesco tem como garantia as ações da CCR que a Mover possui.

Além da notícia com a CCR, o Bradesco também anunciou a emissão de uma nova dívida em dólares, com vencimento em 5 anos e taxa de juros inicial próxima de 7%. A operação, que está sendo organizada por grandes bancos internacionais como Citi, JPMorgan e UBS, deve ser finalizada ainda nesta terça-feira (14).