BNDES aposta na ideia da Embraer (EMBR3) e põe 4,4% da Eve na carteira
Banco público obteve o segundo maior lucro entre as instituições financeiras no segundo trimestre

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez mais uma compra milionária no mercado. Depois de investir mais de R$ 400 milhões, o banco conquistou uma fatia de 4,4% da Eve Air Mobility, a subsidiária de carros voadores da Embraer (EMBR3).
O aporte foi realizado como parte da estratégia do banco no segmento de economia verde e inovação. O valor destinado dará ainda mais força para a companhia, que prevê fabricar seus eVTOLs (Veículos Elétricos de Decolagem e Aterrissagem Vertical) no interior de São Paulo.
A empresa do grupo Embraer ainda não tem planos para começar a funcionar efetivamente. No entanto, o plano é que os primeiros veículos aéreos estejam prontos para teste em 2027.
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No projeto da Eve, um eVTOL seria capaz de transportar até cinco passageiros, junto do piloto, em zonas urbanas. O equipamento terá até 100 km de autonomia, podendo ligar diversos pontos das grandes capitais brasileiras.
“O apoio do BNDES é um passo estratégico para colocar o Brasil na vanguarda da mobilidade aérea sustentável. Sob a orientação do presidente Lula, reafirmamos o compromisso do governo com o desenvolvimento econômico, a geração de empregos qualificados e a liderança do país na transição para um futuro de transporte mais limpo e inteligente. O primeiro voo do eVTOL acontecerá 120 anos após o voo do 14-Bis, feito histórico de Santos Dumont e legado para o mundo”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Lucro do BNDES
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (21), o BNDES mostrou um lucro líquido de R$ 13,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. O resultado representa estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado.
Só no segundo trimestre, o lucro do BNDES foi de R$ 6,7 bilhões, o que faz deste o segundo maior valor entre as instituições financeiras do país. Apenas o Itaú superou essa marca, já que lucrou R$ 11,2 bilhões no 2T25.
A carteira de crédito da estatal cresceu 13% ano a ano, chegando em julho a R$ 597,5 bilhões. Já o índice de inadimplência registrou uma queda de 0,04 ponto percentual, para 0,03%.
No 1S25, o BNDES fez desembolsos que totalizaram R$ 54,6 bilhões, com aumento de 11% na comparação anual. Os empréstimos feitos nesse período somaram R$ 72,8 bilhões, acréscimo de 9%.

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