Banco do Brasil (BBAS3) cai e fica abaixo dos R$ 21, arrastando Ibovespa junto
Setor bancário e varejistas fazem peso contrário no principal índice da B3, apesar de ganhos em PETR4 e VALE3.
O Ibovespa fechou nesta segunda-feira (8) aos 141.791,58 pontos, recuo de −0,59%, novamente com o setor bancário voltando a pesar contra, em especial, o Banco do Brasil (BBAS3), que voltou a cravar os R$ 20,95 por ação, mesmo com o governo Lula liberando R$ 12 bilhões em renegociações de dívidas.
Só que o bancão que mais caiu hoje foi o privado BTG Pactual (BPAC11), cedendo −1,73%, o que prova que os temores da Lei Magnitsky não se restringe à estatal. Também enfraqueceu o principal índice da B3 a derrocada de quase −4% das ações da Magazine Luiza (MGLU3), que não foi a única varejista a figurar entre as maiores baixas do dia.
No caso, o desempenho do Ibovespa só não foi pior, pois os papéis da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) avançaram +0,39% e +0,25%, respectivamente, ao acompanharem os preços positivos das commodities no exterior.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,41, ligeira alta de +0,09%, à medida que o mercado se aproxima do próximo corte de juros americanos pelo Federal Reserve, órgão equivalente ao nosso Banco Central.
Wall Street
Os investidores globais encheram os bolsos hoje com as gigantes de tecnologia listadas nos Estados Unidos, tanto que o famoso índice acionário Nasdaq-100 bateu um novo recorde, tendo a inteligência artificial como a principal fada madrinha.
Como era de se esperar, as empresas que compõem o seleto grupo das Sete Magnificas figuraram entre as altas mais relevantes do dia. Todavia, a fabricante de chips fora desse esquadrão, a Broadcom (AVGO) disparou +3,21%, dada as apostas de demanda aquecida.
- Dow Jones: +0,25% (45.514,95 pontos)
- S&P 500: +0,21% (6.495,15 pontos)
- Nasdaq-100: +0,45% (21.798,69 pontos)
Leia mais: Raízen (RAIZ4) busca novos sócios e ações saltam na B3; veja quem está na disputa
Ações que mais subiram do Ibovespa hoje
- Raízen (RAIZ4): +7,03% / R$ 1,37 por ação / Açúcar & Etanol
- Pão de Açúcar (PCAR3): +2,82% / R$ 4,01 por ação / Varejo
- Cosan (CSAN3): +2,47% / R$ 7,48 por ação / Holding Diversificada
- Braskem (BRKM5): +2,23% / R$ 9,61 por ação / Petroquímico
- Usiminas (USIM5): +1,77% / R$ 4,60 por ação / Aço
Ações que mais caíram do Ibovespa hoje
- BRF (BRFS3): −4,35% / R$ 18,91 por ação / Frigoríficos
- CVC Brasil (CVCB3): −4,05% / R$ 2,13 por ação / Turismo
- Magazine Luiza (MGLU3): −3,56% / R$ 8,94 por ação / Varejo
- Marfrig (MRFG3): −3,18% / R$ 22,80 por ação / Frigoríficos
- Assaí (ASAI3): −3,14% / R$ 10,17 por ação / Varejo
BBAS3
Banco do BrasilR$ 20,65
-18,20 %
5,48 %
8.28%
7,46
0.65
BB (BBAS3) sofre novo baque e pode não cumprir meta de lucro, alerta JPMorgan
O JPMorgan prevê novo trimestre desafiador para o Banco do Brasil e cortou as estimativas de lucro da instituição.
Fundo imobiliário com agências dos Correios vem aí? Saiba de quem é a ideia
Correios enfrentam crise e o próprio governo Lula planeja empréstimo de R$ 20 bilhões.
Banco do Brasil (BBAS3) amplia renegociação de dívidas rurais
Nova linha de crédito se baseia na MP 1.314, que liberou R$ 12 bi para o setor.
VALE3 e bancões saltam e IBOV flerta os 145 mil pontos, mas BBAS3 pega o beco
Ações do Banco do Brasil vão na contramão dos ganhos experimentados no setor bancário.
BB (BBAS3) quer acabar com a burocracia no campo com mais de 5 mil correspondentes
O BB aposta nos mais de 5 mil correspondentes espalhados pelo país para atender os produtores nas regiões mais remotas.
BNDES libera R$ 12 bi para renegociação de dívidas do agro; BBAS3 reage
Em reflexo da medida, as ações do Banco do Brasi subiam 0,69% no pregão desta sexta-feira (17), por volta das 16h40.
ELET6 salta 2,75% com boa venda e BBAS3 derrete com empréstimo ruim; veja o Ibovespa
Principal da B3 fechou no azul, com investidores celebrando venda da Eletronuclear pela Eletrobras.
Banco do Brasil (BBAS3): Cade abre inquérito para investigar venda casada no crédito rural
O banco negou as acusações e disse que a venda casada é proibida e que a escolha de produtos é feita livremente pelo cliente.