Auren Energia (AURE3) tem ações valendo R$ 12 cada e vem aí nova recompra
Companhia elétrica encontra-se altamente endividada após a compra da AES Brasil.
A Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) anunciaram uma combinação de negócios nesta quarta-feira (15). O acordo vai criar a terceira maior empresa geradora de energia elétrica do Brasil.
💡 Pelo acordo, a Auren vai incorporar a AES Brasil. A companhia resultante da fusão terá uma potência instalada de 8,8 GW, por meio da geração hidrelétrica (54%), eólica (36%) e solar (10%). O Ebitda combinado seria de R$ 3,5 bilhões em 2023.
"A operação resultará em uma única companhia aberta listada no Novo Mercado da B3, com sólido portfólio de 39 ativos operacionais e em construção e potencial de se beneficiar de significativas sinergias corporativas, operacionais e financeiras", informou a Auren.
A expectativa é de que o negócio seja concluído até outubro deste ano, considerando as aprovações regulatórias do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a aprovação em assembleia e a conversão dos acionistas.
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💲 Pelo acordo, a Auren vai incorporar a totalidade das ações ordinárias da AES Brasil e entregar 0,762376237623 ação da companhia resultante da fusão para cada ação da AES Brasil.
A ação da nova companhia foi avaliada em R$ 11,55. As ações da AES eram negociadas a R$ 9,78 no fechamento desta quarta-feira (15) e as da Auren por R$ 12,03.
Os acionistas da AES Brasil poderão optar por receber esse valor inteiramente em dinheiro ou dividido, com uma parte em ações da nova companhia e outra em dinheiro.
Veja as opções apresentadas pela empresa:
Os acionistas controladores da AES Brasil já decidiram receber sua parte totalmente em espécie. A companhia já havia dito que a sua controladora, a AES Corp, procurava alternativas de financiamento e, consequentemente, poderia deixar o Brasil.
Já a Votorantim, que detém 38,7% do capital social da Auren e 4,1% da AES Brasil, escolheu a opção 1, com o recebimento da maior parte em ações. A escolha se deu pela "estratégia de investimento de longo prazo no setor de geração e comercialização de energia brasileiro".
Companhia elétrica encontra-se altamente endividada após a compra da AES Brasil.
A receita líquida, por sua vez, avançou 12,8% e somou R$ 3,537 bilhões.
Segundo projeções do Santander, entre as três companhias, a Auren desponta como a grande beneficiada e pode levar até R$ 2,3 bilhões.
Para o banco, a companhia segue em fase de consolidação após a fusão com a AES Brasil, mostrando evolução operacional.
O banco prevê preços de energia mais elevados no segundo semestre de 2025.
O consenso entre os analistas é claro: a Auren ainda não retomará o protagonismo entre as boas pagadoras de dividendos tão cedo.
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