Vivo (VIVT3) quer devolver R$ 4 bilhões aos acionistas; veja o motivo

A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.

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Publicado em 10/12/2025 às 22:55h - Atualizado 4 horas atrás Publicado em 10/12/2025 às 22:55h Atualizado 4 horas atrás por Matheus Silva
A restituição será feita em parcela única até 31 de julho de 2026 (Imagem: Shutterstock)
A restituição será feita em parcela única até 31 de julho de 2026 (Imagem: Shutterstock)
🚨 A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, anunciou nesta terça-feira (9), que seu conselho de administração aprovou uma proposta para reduzir o capital social da companhia em R$ 4 bilhões, com a devolução integral desses valores aos acionistas.
A restituição será feita em parcela única até 31 de julho de 2026, caso a medida seja aprovada em assembleia-geral de acionistas, ainda a ser convocada.
Segundo a empresa, a iniciativa tem como objetivo otimizar a estrutura de capital, permitindo maior flexibilidade na alocação de recursos e fortalecendo a estratégia de geração de valor para os investidores. 
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões, também destinada a reembolsar acionistas.
A empresa afirma que o movimento está alinhado a uma gestão financeira mais eficiente, diante do sólido nível de geração de caixa da Vivo, e reforça o compromisso com uma política consistente de retorno ao acionista, combinando dividendos, juros sobre capital próprio e reduções de capital.

Telefônica conclui aquisição na área de cibersegurança

A companhia informou também que sua subsidiária indireta, Telefônica Infraestrutura e Segurança (TIS), concluiu a compra de 100% das quotas da Telefônica Cibersegurança e Tecnologia do Brasil (CyberCo Brasil), que até então pertenciam à Telefónica Cybersecurity & Cloud Tech (TTech).
A transação pode chegar a R$ 232 milhões, sendo R$ 212 milhões pagos à vista no momento da assinatura do contrato. Um valor adicional de até R$ 20 milhões poderá ser desembolsado em 2027, condicionado ao desempenho da CyberCo Brasil e ao alcance de metas de receita em 2026.
📊 Além da aquisição societária, a CyberCo Brasil firmou com a TTech um contrato para compra de licenças perpétuas de software essenciais ao funcionamento da operação, no valor de R$ 48 milhões, pagos em parcela única.

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