Vivo (VIVT3) bate o martelo e agenda fim do telefone fixo no Brasil; entenda
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
☎️ A Telefônica Brasil, comercialmente conhecida como Vivo (VIVT3), teve lucro líquido de R$ 1,76 bilhão no quarto trimestre do ano passado (4T24), crescimento de 10,1% na comparação anual, conforme relatório de resultados publicado nesta terça-feira (25).
A melhora em sua lucratividade é explicada pela sua ampla redução de despesa financeira na ordem de 45,7% na base anual, além de haver o cancelamento de 21,94 milhões de ações emitidas pela companhia que eram mantidas em tesouraria em dezembro passado.
Já o ebitda, indicador que revela os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, foi de R$ 6,19 bilhões no 4T24, avanço de 7,8% ante o mesmo intervalo de 2023, enquanto a margem ficou em 42,5% e praticamente estável na base anual.
Vale destacar que a empresa de telecomunicações atingiu a sua maior base de clientes da história, com 116,1 milhões de acessos no trimestre passado. Só na área de telefonia móvel, foram 102,3 milhões de acessos, incremento de 3,3% na comparação anual, alcançando 505 municípios brasileiros cobertos pelo 5G.
No segmento de fibra óptica, a companhia bateu a sua meta de 2024, alcançando 29,1 milhões de domicílios, crescimento de 11,2% na comparação anual, responsáveis por 7 milhões de ações.
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Em termos de receita líquida, a Vivo totalizou R$ 14,58 bilhões no 4T24, incremento de 7,7% ante o resultado de um ano antes, impulsionada pelo crescimento da receita de telefonia pós-pago. No ano, a receita líquida chegou a R$ 55,84 bilhões, contra o saldo de R$ 52,10 bilhões em 2023.
O fluxo de caixa livre após o pagamento de financiamento totalizou R$ 1.08 bilhão no 4T24, um crescimento de 82,4% na comparação anual, em função principalmente do crescimento do ebitda e do menor consumo do capital circulante.
🤑 "Atingimos o guidance (projeção financeira) de remuneração paga aos acionistas em 2024, que totalizou R$ 5,84 bilhões (contra R$ 4,78 bilhões em 2023), refletindo em um payout sobre o lucro líquido de 105,3%. Foram pagos R$ 3,04 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, enquanto R$ 1,3 bilhão foram investidos em recompras de ações", destaca a mensagem da administração da Vivo no relatório de resultados.
Para os anos de 2025 a 2026, os administradores da Telefônica Brasil reiteram a intenção de distribuir aos acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.
O montante representa R$ 0,23438598401 por ação, segundo documento da empresa.
O pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026, em data a ser definida posteriormente pela diretoria.
A medida faz parte de uma reorganização societária e operacional que busca simplificar estruturas.
Os números vieram acima das expectativas de analistas consultados pela LSEG, que projetavam um lucro de R$ 1,7 bilhão.
A fatia era detida pelo fundo La Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), que dividia o controle da Fibrasil com a Vivo.
O contrato contempla o fornecimento de infraestrutura e plataforma como serviço.
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