Senado aprova projeto de resposta a tarifaço de Trump
A aprovação do projeto teve 16 votos favoráveis.

⚖️ Nesta terça-feira (1º), a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um projeto que autoriza o Brasil a adotar reciprocidade tarifária e ambiental no comércio com outros países, em resposta ao aumento de tarifas pelos Estados Unidos. A aprovação do projeto ocorreu com 16 votos favoráveis e nenhum voto contrário.
Se não houver pedido de análise em plenário, o projeto será encaminhado diretamente à Câmara dos Deputados. Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da comissão, já afirmou que solicitará a Hugo Motta (Republicanos-PB), líder da Câmara, que o projeto seja votado na Casa ainda esta semana.
🗣️ Segundo a senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora da proposta, o projeto é uma proteção para produtos do país. “Não é só para os Estados Unidos. Contempla todos os Estados com os quais fazemos comércio exterior. Não é uma retaliação, é uma proteção para quando os produtos brasileiros forem retaliados”, afirmou.
Com isso, a proposta prevê que o governo federal tenha a capacidade de agir para enfrentar decisões unilaterais de outros países que:
- Violem e prejudiquem acordos comerciais do Brasil;
- Ameacem ou apliquem sobretaxas; ou
- Decretem critérios ambientais para produtos brasileiros.
Vale citar que a proposta foi apresentada em abril de 2023, mas ganhou popularidade neste ano, principalmente após a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Ele ainda ameaçou anunciar novas taxações na próxima quarta-feira (2).
💬 “Acredito que pela primeira vez em décadas nós veremos um comércio justo e todos terão a oportunidade de reduzir suas barreiras tarifárias”, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em entrevista à "Fox News".
A decisão chega um dia após o governo do presidente dos Estados Unidos acusar o Brasil e outros países de impor barreiras comerciais que prejudicam produtos e exportadores norte-americanos.
Segundo o documento, o Brasil "impõe tarifas relativamente altas sobre importações em diversos setores, incluindo automóveis, peças automotivas, tecnologia da informação e eletrônicos, produtos químicos, plásticos, máquinas industriais, aço, têxteis e vestuário".

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