2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
O ano de 2025 começou com um verdadeiro desespero entre os traders do mercado de câmbio. Nos primeiros dias do ano, o dólar dos Estados Unidos chegou a ser cotado acima de R$ 6,15, um valor jamais visto na história.
Neste momento, o mercado estava em pânico com a eleição de Donald Trump nos EUA, sem saber exatamente quais seriam os planos do presidente. No entanto, não demorou muito para que tudo entrasse nos eixos.
Passadas algumas semanas, o câmbio começou a se acomodar e, nesta sexta-feira (26), o dólar é negociado por R$ 5,55, conforme dados do Banco Central. O valor representa uma valorização de 12,4% do real frente à moeda norte-americana no acumulado deste ano.
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Embora a performance da divisa brasileira tenha sido atrativa, há outras que performaram ainda melhor na comparação com o dólar. O destaque do ano vai para o rublo da Rússia, que cresceu mais de 37% ao longo do ano, de acordo com um levantamento feito pela consultoria Elos Ayta.
Na sequência, a segunda melhor valorização do ano foi da coroa sueca, que avançou 18,6% desde janeiro. O pódio fica completo com o peso do México, que lidera entre as moedas da América Latina, com valorização de 15,3% no período.
Na ponta inferior global, o pior desempenho ficou com o peso da Argentina, que perdeu 28,7% do seu valor em 12 meses. A lira da Turquia também teve um período para esquecer, já que caiu 17,2%, ainda de acordo com a pesquisa.
O movimento de baixa está relacionado ao desempenho de cada moeda de forma individual, mas também à performance do próprio dólar. O índice DXY, que monitora a força da moeda norte-americana, apresentou uma queda de 9,7% em 2025, de acordo com dados da gestora.
O indicador começou o ano operando no patamar de 109 pontos, mas chega aos últimos dias na casa de 98 pontos. Houve momentos, inclusive, em que chegou a ser cotado em 96,5 pontos.
Um dos motivos para a performance positiva do real é a taxa de juros no patamar de 15% ao ano. Com os títulos de renda fixa pagando algo próximo disso, os investidores estrangeiros tendem a preferir o Brasil para suas apostas menos arriscadas, o que contribui para a entrada de dólares no país.
Embora o retrospecto seja positivo, não há consenso no mercado sobre os próximos movimentos da moeda brasileira. Isso porque o Brasil deve passar por um ano político bastante conturbado, o que tende a mexer com o apetite de risco dos investidores domésticos e estrangeiros.
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