Petrobras (PETR4) supera metas de produção para 2024; veja resultados

A estatal teve novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia

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Publicado em 27/01/2025 às 20:45h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 27/01/2025 às 20:45h Atualizado 1 mês atrás por Lucas Simões
A construção de plataformas de exploração de petróleo compensou parcialmente as perdas decorrentes de paradas para manutenção (Imagem: Agência Petrobras)
A construção de plataformas de exploração de petróleo compensou parcialmente as perdas decorrentes de paradas para manutenção (Imagem: Agência Petrobras)

🛢️ A Petrobras (PETR4) atingiu, em 2024, todas as metas de produção estabelecidas em seu Plano Estratégico 2024-2028+, dentro do intervalo de mais ou menos 4%, conforme divulgação feita nesta segunda-feira (27).

Dessa maneira, a produção total de petróleo e gás natural alcançou 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção comercial de óleo e gás natural alcançou 2,4 milhões de boed e a produção de óleo foi de 2,2 milhões de barris por dia (bpd).

A estatal também estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de boed e 3,2 milhões de boed, respectivamente. O volume de produção no pré-sal representa 81% da produção total da companhia.

Destaca-se, ainda, a entrada em operação de duas novas plataformas em 2024:

  • o navio-plataforma (FPSO) Maria Quitéria, localizado no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de Campos, cuja previsão inicial era começar a operar em 2025; e
  • o navio-plataforma (FPSO) Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.

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Petrobras supera obstáculos

Ao longo do ano, foi alcançada a capacidade máxima de produção de óleo da plataforma FPSO Sepetiba, no campo de Mero, após oito meses de operação.

O ramp up (construção) dessas plataformas compensou parcialmente as perdas decorrentes de paradas para manutenção e do declínio dos campos maduros, além do impacto na produção por conta de paradas não programadas determinadas pela ANP e os efeitos da greve do Ibama. Apesar destes fatores externos, a companhia conseguiu fechar o ano de 2024 dentro do planejado.

Outro destaque do ano foi o início da operação comercial da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), situada no Complexo de Energias Boaventura (em Itaboraí, no Rio de Janeiro), em novembro, com capacidade de processar 10,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás, por meio de seu primeiro módulo.

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