CEO da Petrobras (PETR4) avisa a Lula que diesel subirá de preço, diz jornal

Magda Chambriard, que comanda a estatal, se reuniu com o presidente da República nesta segunda-feira (27)

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Publicado em 27/01/2025 às 20:19h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 27/01/2025 às 20:19h Atualizado 1 mês atrás por Lucas Simões
Por ora, a gasolina não deve sofrer reajustes da Petrobras, segundo o jornal Folha de São Paulo (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Por ora, a gasolina não deve sofrer reajustes da Petrobras, segundo o jornal Folha de São Paulo (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

⛽ A CEO da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, comunicou nesta segunda-feira (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que a estatal deverá subir o preço do diesel nas próximas semanas, conforme reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo.

Dessa maneira, o presidente da República teria sido informado durante reunião sobre a medida que deve afetar tanto a rentabilidade dos caminhoneiros quanto o custo do frete no Brasil, já que cerca de 61% das mercadorias transportadas no Brasil são via o modal rodoviário, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros.

Na ocasião, o petista teria perguntado quanto seria o aumento nos preços do diesel, mas a CEO da petroleira teria explicado que os técnicos da companhia ainda estão fazendo os cálculos.

Por outro lado, a gasolina ainda não seria alvo de reajustes nas próximas semanas pela Petrobras, conforme fontes com conhecimento no assunto não reveladas pelo jornal.

Até o fechamento desta reportagem do Investidor10, a Petrobras não se pronunciou oficialmente sobre o eventual aumento dos preços do diesel nas próximas semanas.

Embora esse noticiário nos bastidores sugira que a Petrobras esteja prestes a reajustar pelo menos a defasagem do diesel, o mercado financeiro segue com uma crença diferente, já que analistas de diferentes instituições financeiras indicam que a estatal deve adotar uma postura cautelosa, evitando reajustes imediatos, especialmente devido à estratégia da estatal de minimizar os impactos da volatilidade externa sobre os consumidores domésticos.

Atualmente, os preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras estão abaixo da paridade internacional, segundo análises do Itaú BBA e da Genial Investimentos.

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