Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) investem mais de US$ 7 bi em gás natural no RS

A Gerdau é a primeira empresa industrial do RS a migrar para o mercado livre de gás natural.

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Publicado em 11/11/2024 às 12:31h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 11/11/2024 às 12:31h Atualizado 2 dias atrás por Elanny Vlaxio
A parceria teve início em 2021 (Imagem: Shutterstock)
A parceria teve início em 2021 (Imagem: Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (11) que firmou acordos com a Gerdau (GGBR4) e Sulgás para o fornecimento de gás natural no mercado livre. As unidades beneficiadas serão a planta de aços especiais em Charqueadas e a planta de aços longos em Sapucaia do Sul, ambas localizadas no Rio Grande do Sul.

📃 Em comunicado, a Petrobras informou que a Gerdau se tornou a primeira empresa industrial do Rio Grande do Sul a migrar para o mercado livre de gás natural. Essa mudança foi possível após a aprovação das novas regras pelo governo gaúcho e pela AGERGS (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul).

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“Estamos investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas de ofertas de gás natural além de oferecer diversas opções de contratos flexíveis, adequados às necessidades dos clientes, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, ”, destacou na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da petroleira, Maurício Tolmasquim.

💻 A parceria entre a Petrobras e a Gerdau no fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização teve início em 2021, com o atendimento da planta de Ouro Branco, em Minas Gerais. Em junho deste ano, a parceria foi expandida com a migração da unidade Cosigua, no Rio de Janeiro, para o mercado livre.

O que mais a petroleira anunciou?

A PETR4 também informou que a UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural) do Complexo de Energia Boaventura, em Itaboraí (RJ), iniciou suas operações comerciais. Atualmente, a unidade está processando 10,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

📄 A empresa estima que, com a conclusão do segundo módulo, previsto para este ano, a UPGN terá capacidade de processar 21 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. “O início de operação do PIR3 é essencial para o País e para aumentar a competitividade da Petrobras no novo ambiente dinâmico e competitivo do mercado de gás nacional”, diz a empresa.