Oi (OIBR3) pede adiamento da recuperação judicial para conseguir pagar dívidas
A proposta será levada à votação da Assembleia Geral de Credores e, em seguida, à homologação judicial.

Na noite de terça-feira (1º), a Oi (OIBR3) informou ao mercado que protocolou um pedido para um adiamento da sua recuperação judicial. A proposta busca estender os prazos para quitação de dívidas trabalhistas e com fornecedores, devido à não concretização dos resultados esperados com o plano de recuperação até o momento.
A proposta, que inclui a Oi S.A., a Portugal Telecom International Finance BV e a Oi Brasil Holdings Cooperatief UA, visa à redução de custos imediatos, diante do reconhecimento, pela nova gestão, da frustração de premissas regulatórias, financeiras e mercadológicas assumidas pela antiga administração.
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“A proposta também visa a redução do endividamento, de forma a aumentar a disponibilidade de recursos imediatos para manutenção das atividades da Companhia e garantir um fôlego financeiro para que a nova gestão possa adequar a estrutura de capital do Grupo Oi conforme a realidade financeira da companhia”, diz a empresa.
Ainda segundo o comunicado, a proposta será, oportunamente, levada à votação da Assembleia Geral de Credores e, em seguida, à homologação judicial, conforme determina a legislação aplicável. O documento destaca que os termos, condições e medidas incluídas na proposta ainda podem ser alterados.
Veja os motivos do pedido de adiamento
- A reestruturação das condições de pagamento dos Credores Trabalhistas (Classe I) e de certos Credores Quirografários (ClasseII);
- A redução do passivo do Grupo Oi, de forma a aumentar a disponibilidade de recursos imediatos para manutenção das atividades;
- Garantir um fôlego financeiro para que a nova gestão possa adequar a estrutura de capital do Grupo Oi.

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