Moody's revisa rating de 26 companhias brasileiras, veja lista
Agência melhorou a perspectiva das notas, de estável para positiva, assim como fez com o Brasil.
A Moody's revisou a nota de crédito de 20 instituições financeiras e de outras seis companhias brasileiras nesta quinta-feira (2). A mudança reflete a melhora da perspectiva do rating soberano do Brasil, de estável para positiva.
📈 Em todos os casos, a Moody's reafirmou a nota de crédito e elevou a perspectiva dos ratings corporativos de estável para positiva. O objetivo é refletir a melhora da perspectiva da nota brasileira, anunciada na quarta-feira (1º), pois a agência avalia que o rating dessas companhias é limitado pela nota de crédito soberana do Brasil.
Leia também: Moody’s altera perspectiva do Brasil para “positiva”
"A qualidade de crédito dessas empresas não pode ser completamente dissociada da qualidade de crédito do governo brasileiro. Portanto, suas classificações precisam refletir de perto o risco que elas compartilham com o governo soberano", afirmou.
Este foi o caso de companhias como Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), B3 (B3SA3) e XP (XPBR31). Contudo, a Moody's também destacou a melhora das condições de crédito de instituições financeiras como Santander Brasil (SANB11), BTG Pactual (BPAC11) e Nubank (ROXO34).
Veja as seis companhias não-financeiras afetadas pela revisão:
- Ambev (ABEV3);
- Arcos Dorados;
- Gerdau (GGBR4);
- Localiza (RENT3);
- Suzano (SUZB3);
- Vale (VALE3).
Veja também as 20 instituições financeiras avaliadas pela Moody's:
- Banco do Brasil (BBAS3);
- BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social);
- BNDESPar;
- Itaú Unibanco;
- Itaú Unibanco Holding (ITUB4);
- Bradesco (BBDC4);
- Caixa Econômica Federal;
- Banco da Amazônia (BAZA3);
- BNB - Banco do Nordeste (BNBR3);
- Santander Brasil (SANB11);
- BTG Pactual (BPAC11);
- Sicredi;
- Banco Safra;
- Banco ABC Brasil (ABCB4);
- Banco Daycoval;
- Nu Financeira;
- Nu Holdings (ROXO34);
- Banco Modal;
- XP (XBPR31);
- B3 (B3SA3).
Petrobras é exceção
🚫 A Moody's não incluiu a Petrobras (PETR4) na lista de empresas beneficiadas pela revisão da perspectiva brasileira. A agência de classificação de risco manteve o rating da estatal em Ba1, com perspectiva estável, destacando "os riscos intrínsecos da empresa, especialmente as crescentes evidências de interferência governamental nas decisões de negócios da Petrobras".
"Mudanças políticas podem representar um risco de crédito maior para a Petrobras se o governo começar a usar a companhia petrolífera nacional para cobrir déficits fiscais, controlar os preços dos combustíveis e a inflação", afirmou a Moody's, dizendo, por outro lado, que os padrões de governança corporativa da Petrobras garantem "alguma proteção contra a interferência do governo".
Nota do Brasil
A Moody's reafirmou a nota de crédito do Brasil em Ba2, mas elevou a perspectiva da avaliação de estável para positiva na quarta-feira (1º).
A agência de classificação de risco avalia que as perspectivas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro estão mais robustas do que nos anos pré-covid, "como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas".
"A mudança da perspectiva para positiva é sustentada pela avaliação da Moody's de que um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil", avaliou a Moody's, dizendo, no entanto, que ainda há "riscos para a execução por parte do governo da consolidação orçamental contínua".
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