Monitor do PIB registra alta de 0,7% no 1º trimestre de 2024

Comparado ao mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu 2,3% no primeiro trimestre de 2024.

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Publicado em 16/05/2024 às 12:14h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 16/05/2024 às 12:14h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
O Monitor do PIB da FGV serve como uma antecipação da tendência do principal índice econômico do país.
O Monitor do PIB da FGV serve como uma antecipação da tendência do principal índice econômico do país.

📊 O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 0,7% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao quarto trimestre de 2023, conforme apurado pelo Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre).

Comparado ao mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu 2,3% no primeiro trimestre de 2024.

A coordenadora do Monitor do PIB, Juliana Trece, destacou que o avanço observado foi amplamente disseminado entre as diferentes atividades econômicas e componentes da demanda.

Este crescimento robusto sinaliza um início de ano positivo para a economia brasileira, superando o desempenho de 2023.

Em março de 2024, o PIB também mostrou um aumento de 0,4% em relação a fevereiro, embora tenha apresentado uma ligeira queda de 0,1% comparado a março de 2023.

📈 Este crescimento mensal reforça a tendência de recuperação econômica observada no trimestre.

No entanto, Juliana Trece ressaltou a necessidade de considerar os impactos negativos do desastre climático no Rio Grande do Sul.

O estado sofreu severas inundações, impactando diretamente sua economia e, por extensão, as cadeias produtivas nacionais.

A reconstrução do estado e a ajuda às famílias afetadas são vistas como fatores que podem influenciar futuramente a economia brasileira, tanto em termos econômicos quanto sociais.

Trece também mencionou a dificuldade em quantificar esses efeitos, além das perdas sociais imensuráveis e as vidas perdidas, que poderiam ter sido evitadas com melhores medidas de adaptação às mudanças climáticas.

O Monitor do PIB da FGV serve como uma antecipação da tendência do principal índice econômico do país, utilizando metodologias e fontes de dados semelhantes às do IBGE, que realiza o cálculo oficial das Contas Nacionais.

Este relatório fornece um indicativo valioso sobre a saúde econômica do Brasil e é essencial para planejamento e formulação de políticas econômicas.