Mercado descarta possibilidade de novo corte da Selic e dobra aposta no dólar
A pesquisa, realizada pela XP, revela ainda que essas instituições não preveem cortes na taxa ao longo de 2024.
📊 Aguardando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na próxima quarta-feira, 94% dos gestores de fundos multimercado com foco macroeconômico acreditam que a taxa de juros será mantida em 10,50% ao ano.
A pesquisa, realizada pela XP com 33 gestoras entre os dias 5 e 12 de junho, revela ainda que essas instituições não preveem cortes na taxa ao longo de 2024.
Os gestores destacam que o aumento nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 e 2026, juntamente com a deterioração do risco fiscal e instabilidades políticas, exigem uma postura cautelosa do Banco Central.
O Boletim Focus desta semana mostrou uma elevação na estimativa do IPCA para 2023 de 3,90% para 3,96%.
Para 2025, a previsão subiu de 3,78% para 3,80%, enquanto para 2026 se manteve em 3,60%, apesar de um aumento significativo em relação ao mês anterior, quando a previsão era de 3,50%.
Ajustes nas Posições de Juros e Estratégias de Investimento
Em junho, observou-se uma redução significativa nas posições aplicadas em juros no Brasil, comparado com a pesquisa de maio.
As gestoras demonstraram uma preferência crescente por juros reais em vez de nominais.
Nos mercados mais desenvolvidos, aumentaram as alocações em posições que se beneficiam de cortes de juros, refletindo um maior apetite por esses investimentos.
A pesquisa também apontou um aumento nas posições compradas em dólar contra outras moedas, com o percentual de gestoras adotando essa estratégia subindo de 89% em maio para 94% em junho.
A visão negativa para o real brasileiro permaneceu predominante, com 63% das gestoras mantendo posições vendidas na moeda, um número semelhante ao observado no mês anterior.
Perspectivas para os Mercados de Ações
💲 Houve um crescimento no número de gestoras com uma A pesquisa, realizada pela XP com 33 gestoras entre os dias 5 e 12 de junho, revela ainda que essas instituições não preveem cortes na taxa ao longo de 2024., passando de 14% em maio para 60% em junho.
A desconfiança em relação ao desempenho econômico e aos juros elevados, além das turbulências políticas, afetou a alocação em ações brasileiras, com o percentual de posições compradas caindo de 71% em maio para 65% em junho.
Por outro lado, as gestoras mostraram maior otimismo com a economia global. O percentual de gestores otimistas aumentou de 23% em maio para 47% em junho.
As alocações em ações globais também cresceram, com 70% das gestoras adotando posições compradas em junho, em comparação com 60% em maio.
Este otimismo é impulsionado pelo desempenho econômico global e pelas inovações tecnológicas, especialmente no campo da inteligência artificial.
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