Lucro da BrasilAgro (AGRO3) recua 74% no 4º trimestre da safra 24/25
Para 2025/2026, a BrasilAgro estima produção de 443 mil toneladas de grãos e algodão.

No 4º trimestre da safra 2024/2025 (2T25), encerrado em junho, a BrasilAgro (AGRO3) apresentou lucro líquido de R$ 61,3 milhões, o que equivale a uma queda de 74% em relação ao mesmo trimestre da safra anterior. No consolidado da safra, a empresa apurou R$ 138 milhões de lucro líquido, retração de 39% sobre o período anterior.
💸 O Ebitda ajustado do 4T24/25 somou R$ 72 milhões, queda de 73%. A receita líquida trimestral caiu 34%, para R$ 362,8 milhões, mas no acumulado da safra cresceu 12%. Para 2025/2026, a BrasilAgro estima produção de 443 mil toneladas de grãos e algodão, aumento de 21%.
“Para a safra 25/26, projetamos um cenário favorável, com clima mais estável e ganhos de produtividade. Esperamos colher resultados superiores, impulsionados por boas condições climáticas, maior disciplina operacional e investimentos consistentes em tecnologia”, disse a empresa em comunicado.
Aposta em dividendos
A XP Investimentos mantém recomendação neutra para o ativo, com preço-alvo de R$ 22, representando potencial de valorização de 4,46%.
“Embora continuemos apoiando o modelo de negócios, seguimos enxergando a tese de investimentos principalmente como uma aposta em dividendos, que acreditamos que provavelmente permanecerá pouco atrativo no curto prazo, apesar do histórico da companhia de surpreender positivamente o mercado com desinvestimentos oportunísticos em fazendas”, avaliam os analistas da casa.
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🤑 Os analistas, no entanto, veem o cenário atual do ciclo de terras como mais adequado para compras do que para alienações. “Permanecemos cautelosos quanto às tendências dos preços dos grãos. Assim, preferimos manter uma posição de espera neste momento”. A XP estima que o capex total ficará na faixa de R$ 25 mil a R$ 26 mil por hectare de área irrigada, o que avalia como um ponto positivo.
“Além da expansão da área plantada com algodão, a infraestrutura de irrigação também possibilita a diversificação das culturas para arroz, feijão e trigo — especialmente relevante em ambientes de preços baixos — assim como o potencial para operar sob um modelo de processamento de sementes de milho, uma estratégia também adotada pela Boa Safra“.

AGRO3
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