Justiça decide que companhias podem impedir comércio de milhas aéreas
Empresa acionou a Justiça contra empresa que bloqueou passagens emitidas por milhas de terceiros

✈️Em decisão publicada nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça concluiu que as companhias aéreas podem impedir que consumidores vendam milhas aéreas a terceiros. Segundo a 3ª Turma do órgão, cláusulas contratuais que proíbem este negócio não viola os termos do CDC (Código de Defesa do Consumidor).
As milhas aéreas são pontos creditados na conta do viajante sempre que ele faz um voo ou que acumula por compras em lojas parceiras. Desta forma, ele consegue emitir novas passagens com desconto ou sem pagar nada, dependendo do trecho e do seu saldo de milhas.
No entendimento do colegiado, as milhas são bonificações gratuitas oferecidas pelas companhias, portanto, elas podem decidir se o repasse pode ser feito ou não. O relator do caso, ministro Marco Aurélio Bellizze, afirmou que, no Brasil, não existe um ordenamento específico para milhas aéreas, mas que o assunto está sujeito ao CDC, como qualquer outro dentro da relação de consumo.
📈 Leia mais: Embraer (EMBR3) receberá US$ 750 mi por pedido; ação dispara na Bolsa
A decisão do órgão foi uma resposta a uma ação protocolada por uma agência de viagens que atua na comercialização dos saldos de programas de viagens. Companhias aéreas teriam bloqueado bilhetes emitidos a partir deste modelo de negócio por classificarem como violação do regulamento.
"A liberdade de iniciativa econômica consagrada pela ordem constitucional (inciso IV do art. 1º e artigo 170 da Constituição Federal) é pautada na livre concorrência, fomentando a competitividade entre os fornecedores em benefício dos consumidores, de modo que eventual insatisfação com a restrição para cessão das milhas estabelecida em regulamento de determinado programa de fidelidade pode ensejar a não aquisição das passagens e a troca da companhia aérea que eventualmente não estabeleça essa restrição em seu programa de milhas", diz a decisão.
A Terceira Turma do STJ é especializada em direito privado, então é responsável por julgar casos que estejam dentro do âmbito de relações de consumo. O colegiado é formado pela ministra Nancy Andrighi e pelos ministros Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro, além do ministro Humberto Martins, que atua como presidente.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

Ibovespa vai de foguete, mas quais são as ações mais descontadas da B3 ainda?
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira

TAEE11 ou PETR4? Veja as possíveis máquinas de dividendos para 2025
Ativa Investimentos estima quais serão as melhores vacas leiteras da B3 em 2025, com base no dividend yield

Petrobras (PETR4) abre licitação para retomar construção de refinaria no Comperj, diz jornal
As obras devem começar no segundo semestre de 2024.

Embraer (EMBR3) decola quase 9% e puxa Ibovespa aos 123 mil pontos; dólar cai a R$ 5,75
Fabricante brasileira de aeronaves adiciona Fly Across MRO à sua rede de Serviços Autorizados no México

Ibovespa quebra sequência de altas em meio às tarifas de Trump; veja ações que caíram
Petrobras e bancos puxam índice brasileiro para baixo, mas são os papéis da Azul (AZUL4) que lideram as perdas neste início de fevereiro

Embraer (EMBR3) contrata financiamento de R$ 2,1 bi com BNDES; veja razão
No caso, o banco estatal cobrirá uma parcela do investimento total da companhia aérea

GOLL4 dá prejuízo milionário em dólares; veja dados ao tribunal de falências
Gol Linhas Aéreas Inteligentes reporta prejuízo líquido de US$ 96 milhões em agosto