Juros nos EUA pararão de cair? Powell diz que não precisa ter "pressa"
Presidente do Federal Reserve mostra preocupação com o forte crescimento da economia americana
⏳ Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (órgão equivalente ao Banco Central dos Estados Unidos), disse nesta quinta-feira (14) que o forte crescimento da economia americana abre espaço para não ter "pressa" em reduzir as taxas de juros no país.
"A economia não está enviando nenhum sinal de que precisamos ter pressa para reduzir as taxas", disse Powell durante evento em Dallas, terceira maior cidade do Texas.
“A força que estamos vendo atualmente na economia nos dá a capacidade de abordar nossas decisões com cuidado”, continuou.
Dessa maneira, o mercado financeiro entendeu nas entrelinhas que com possibilidades maiores dos juros se manterem em patamares elevados por mais tempo, o valuation das ações americanas tende a encarecer, tanto que os principais índices acionários em Wall Street fecharam em queda de quase 1%, interrompendo a euforia dos últimos pregões com o Trump Trade.
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Corte de juros mais tímido no Natal?
Especificamente, Powell disse que o mercado de trabalho dos EUA está se segurando bem, apesar do crescimento fraco de empregos em outubro, que ele atribuiu na maioria aos danos causados pela temporada de furacões e às greves trabalhistas.
O payroll (folhas de pagamento não agrícolas) aumentou em apenas 12 mil postos de trabalho no período, o que animou os investidores na época para um ciclo de cortes de juros mais intenso pela gestão de Powell.
Por sua vez, as apostas dos traders diminuíram para um novo corte de juros de 50 pontos-base na próxima reunião do Federal Reserve no dia 18 de dezembro de 2024. Na véspera, 82% do mercado esperavam que os juros caíssem para a banda entre 4,25% a 4,50% ao ano, enquanto agora apenas 58% precificam essse cenário.
🎅 Já estimativas de que o Fed volte para um corte mais tímido de 25 pontos-base subiram entre os traders, como também mostram os dados da ferramenta FedWatch na Bolsa de Chicago (CME). Antes, 17% dos agentes em Wall Street esperavam que os juros recuassem para a faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano, ao passo que agora essa preferência é de 41% dos traders.
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