Inflação dos EUA cresce 0,2% em outubro e atinge 2,6% no ano

Meta anual é de 2% de acordo com o Fed

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Publicado em 13/11/2024 às 14:40h - Atualizado 25 dias atrás Publicado em 13/11/2024 às 14:40h Atualizado 25 dias atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)
(Imagem: Shutterstuck)

A inflação oficial dos Estados Unidos cresceu 0,2% em outubro, de acordo com dados oficiais divulgados na manhã desta quarta-feira (13). Com isso, o aumento dos preços no acumulado dos últimos doze meses alcançar o patamar de 2,6%.

🛒 O resultado representa uma estabilização em relação aos meses anteriores, quando a subida foi de igual 0,2% entre julho e setembro. O país havia registrado uma deflação de 0,1%, depois de índices que chegaram a casa de 0,4% no primeiro trimestre do ano.

De acordo com o Bureau of Labor Stastistics, a maior alta foi registrada no mercado de automóveis usados, que acelerou 2,7% no mês. A conta de energia também sofreu um impacto de 1,2% no mês, ainda segundo o índice.

Por outro lado, houve uma queda de 4,6% nos preços de combustíveis que atingiu soma recuo de 20,8% no ano. O setor de vestuários também seguiu no mesmo caminho, com recuo de 1,5% no mês, mas alta de 0,3% no ano.

Neste mesmo período, o núcleo da inflação, que exclui dados de alimentos e energia, avançou 0,3% e já chega a 3,3% no ano.

📈 Leia mais: IPCA acelera 0,56% em outubro e ‘fura’ teto da meta de inflação

Novos tempos

Este é o primeiro dado inflacionário divulgado nos Estados Unidos depois da eleição presidencial que elegeu Donald Trump. O aumento dos preços foi um dos principais temas da campanha do agora presidente eleito, que prometeu fazer cortes para frear o avanço da inflação.

Desde a pandemia, a população norte-americana se vê pressionada por uma subida acelerada, que terminou em 8% no ano de 2022. Desde então, os preços vêm recuando, mas ainda pressionam os salários na maior economia do mundo.

Na semana passada, o banco central do país prosseguiu com o corte dos juros, fixando a taxa básica entre 4,5% e 4,75% ao ano. Segundo comunicado do órgão, a flexibilização acontece porque a inflação caminha para próximo da meta que é de 2% ao ano.