Ibovespa sobe forte e retoma os 136 mil pontos
Já o dólar fechou com uma leve queda de 0,03%, a 5,64.
O Ibovespa subiu forte nesta quarta-feira (4), na contramão das principais bolsas mundiais. E o dólar recuou.
📈 O principal índice da B3 avançou 1,31%, aos 136.110 pontos. Com isso, interrompeu uma sequência de quatro pregões consecutivos de perda e voltou a se aproximar do patamar recorde dos 137 mil pontos.
Já o dólar teve uma leve queda de 0,03% e terminou o dia negociado por R$ 5,64.
Nesta quarta-feira (4), o clima ainda era de cautela nos mercados globais, diante de dúvidas sobre o crescimento das economias dos Estados Unidos e da China. No Brasil, no entanto, os investidores preferiram olhar para o cenário doméstico e para a possibilidade de corte dos juros americanos.
💲 Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que é preciso "fazer um debate" sobre os gastos do governo. Além disso, o ministro ressaltou o crescimento da economia brasileira, mostrou-se tranquilo com a inflação e afirmou que o país tem condições de recuperar o grau de investimento.
Já nos Estados Unidos, o relatório Jolts mostrou que o número de vagas de trabalho em aberto no país caiu para 7,7 milhões em julho. O dado ficou abaixo do esperado e renovou as apostas pelo corte dos juros americanos, apesar de também reforças as dúvidas sobre uma possível recessão.
EUA
Diante dessas incertezas, as bolsas americanas fecharam o dia mistas. Veja:
- Dow Jones: 0,09%;
- S&P 500: -0,16%;
- Nasdaq: -0,30%.
Altas
O dia foi de altas generalizadas no Ibovespa. A ação mais negociada no índice, contudo, foi a da Embraer (EMBR3). O papel saltou 5,79%, depois que a BlackRock elevou a participação na empresa.
Destaque ainda para Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), que avançaram 7,46% e 4,21%, respectivamente, depois de anunciaram uma parceria no mercado de carnes premium.
A Vale (VALE3) também impulsionou o principal índice da B3, com um ganho de 0,78%.
Veja outras altas do dia:
- GPA (PCAR3): 9,12%;
- Equatorial (EQTL3): 4,27%;
- Azul (AZUL4): 1,23%.
Baixas
Apenas oito ações do Ibovespa fecharam em queda nesta quarta-feira (4). O destaque negativo ficou, então, com as petroleiras e as seguradoras.
O petróleo recuou ao menor cotação do ano neste pregão, o que afetou as ações de petroleiras listadas na B3. A 3R Petroleum (RRRP3), por exemplo, perdeu 3,22% e a Prio (PRIO3) caiu 1,31%.
Já a Petrobras (PETR4) teve um dia misto. As ações preferenciais fecharam com leve alta de 0,03%, mas as ações ordinárias caíram 0,38%, com a CEO da estatal, Magda Chambriard, dizendo que está "confortável" com os preços dos combustíveis.
No caso das seguradoras, o IRB (IRBR3) sofreu um baque de 6,27% e a Caixa Seguridade (CXSE3) perdeu 2,69%.
Veja as outras quedas do dia:
- LWSA (LWSA3): -0,22%;
- Assaí (ASAI3): -0,20%;
- São Martinho (SMTO3): -0,07%.
Quais ações terão o maior rendimento de dividendos em 2025?
Dividend yield das empresas brasileiras pode chegar até 15,7% no próximo ano
Petrobras (PETR4) abre licitação para retomar construção de refinaria no Comperj, diz jornal
As obras devem começar no segundo semestre de 2024.
Vale (VALE3) atinge meta de 100% de consumo de energia renovável no Brasil
A mineradora destacou que tem como objetivo alcançar 100% de consumo de energia renovável em suas operações globais até 2030
Ações pagadoras de dividendos saltam até 95% em um ano; veja 20 delas
Empresas superam carteira do IDIV e ostentam dividend yield de quase 20%
Política de remuneração a acionistas está sujeita a alterações, diz Petrobras (PETR4)
A petroleira afirmou que a política de dividendos depende de fatores como nível de investimentos e fluxo de caixa operacional.
Biomm (BIOM3) fecha acordo com Biocon e ações disparam mais de 20%
As farmacêuticas irão produzir um medicamento similar a Ozempi.
FI-Infra pagador de dividendos mensais desdobrará cotas e será base R$ 10
Cada investidor terá direito a 9 novas cotas para cada uma que já possuir
Quanto você teria se tivesse investido R$ 1 mil na Petrobras (PETR4) em 2022?
Em 2022, a petroleira chegou a distribuir R$ 194,6 bilhões em dividendos aos seus acionistas.