Ibovespa salta 0,39% na abertura e encosta nos 124 mil pontos

Na última terça-feira (21), o índice fechou aos 123 mil pontos.

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Publicado em 22/01/2025 às 10:27h - Atualizado Agora Publicado em 22/01/2025 às 10:27h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
Lá fora, o mercado opera de forma positiva (Imagem: Shutterstock)
Lá fora, o mercado opera de forma positiva (Imagem: Shutterstock)

O Ibovespa, principal índice da B3, saltou 0,39% na abertura desta quarta-feira (22) encostando nos 124 mil pontos. Na última terça-feira (21), o índice fechou aos 123.338 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2024.

📈 Lá fora, o mercado também opera de forma positiva com Dow Jones (1,24%), S&P 500 (0,88%) e Nasdaq (0,64%), às 10h (horário de Brasília). O dólar, por sua vez, caía R$ 5,9985, sendo um recuo de 0,54%. Já o euro, estava cotada a R$ 6,262.

Na outra ponta, a principal criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC), ganhava mais 0,23% a R$ 633.401,00. Logo atrás estava o Ethereum (ETH) recuando -0,60% a R$ 19.934,18. O IFIX, por outro lado, índice de fundos imobiliários, começou o dia caindo 0,66%, aos 3.018,70 pontos.

Veja as maiores altas:

E as maiores baixas:

  • BRFS3: - 6,61% a R$ 21,75;
  • AMOB3: -3,03% a R$ 0,32;
  • JBSS3: 1,84% a R$ 33,66.

BofA prevê Ibovespa limitado e dólar a R$6,10 em 2025

O otimismo das gestoras latino-americanas em relação ao fechamento do Ibovespa acima de 140 mil pontos em 2025 diminuiu. De acordo com pesquisa do BofA (Bank of America) divulgada na última terça-feira (21), a porcentagem de gestoras com essa expectativa caiu de 17% em dezembro para apenas 9% em janeiro.

📊 As expectativas para o Ibovespa ao longo do ano variam bastante entre as casas de análise, indo de 110 mil a 140 mil pontos. Isso significa um crescimento tímido em relação ao fechamento da segunda-feira (20). A pesquisa, que ouviu 32 gestores com um patrimônio sob gestão de cerca de US$ 47 bilhões, mostra a dificuldade de acertar a previsão para o principal índice da bolsa brasileira.

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A instituição financeira observou que as instituições de investimento mantiveram uma postura mais conservadora em janeiro. Além disso, o banco destacou a possibilidade de o Federal Reserve adotar uma postura mais cautelosa, prolongando o período de altas taxas de juros nos Estados Unidos. Tal cenário é considerado um dos principais riscos para a economia da América Latina.

📋 O estudo também destacou a preocupação com a possível valorização do dólar em relação ao real, impulsionada por um cenário de maior protecionismo nos Estados Unidos. As gestoras revisaram suas projeções para o câmbio, estimando agora que o dólar encerre o ano em R$ 6,10, um valor ligeiramente superior à expectativa de R$ 6,00 apresentada em dezembro.