Ibovespa fecha em patamar recorde pelo 3º dia consecutivo

O dólar fechou com leve queda de 0,07%, aos R$ 5,48.

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Publicado em 21/08/2024 às 17:45h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 21/08/2024 às 17:45h Atualizado 20 dias atrás por Marina Barbosa
Mercado reagiu à possibilidade de que os juros americanos caiam em setembro (Shutterstock)
Mercado reagiu à possibilidade de que os juros americanos caiam em setembro (Shutterstock)

O Ibovespa bateu recordes pelo terceiro dia consecutivo nesta quarta-feira (21), alcançando o patamar inédito dos 137 mil pontos. 

📈 O principal índice da B3 tocou nos 137.039,54 pontos por volta das 11h desta quarta-feira (21), renovando a sua máxima histórica, que era de 136.329,79 pontos.

Depois disso, o Ibovespa cedeu um pouco. Ainda assim, fechou com alta de 0,28%, aos 136.463 pontos, no maior patamar de fechamento já registrado até então.

💵 Já o dólar oscilou durante o dia e fechou com uma leva queda de 0,07%, aos R$ 5,48.

Nesta quarta-feira (21), o mercado reagiu, sobretudo, à ata da última reunião do Fed (Federal Reserve). O documento mostrou que os diretores do Banco Central dos Estados Unidos estão dispostos a cortar os juros em setembro, caso os próximos dados de inflação venham dentro do esperado. 

A revisão de dados do mercado de trabalho americano também contribuiu com as chances de corte de juros. Isso porque os Estados Unidos geraram 818 mil empregos a menos do que o informado anteriormente nos 12 meses encerrados em março. E o Fed já indicou que uma desaceleração do mercado de trabalho pode levar à flexibilização da política monetária.

EUA

Com a chance de corte de juros ganhando força, as bolsas americanas também tiveram um dia de ganhos. Veja:

  • Dow Jones: 0,13%;
  • S&P 500: 0,42%;
  • Nasdaq: 0,57%.

Altas

As siderúrgicas também ajudaram o Ibovespa nesta quarta-feira (21), impulsionadas pela recuperação dos preços internacionais do minério de ferro. A Vale (VALE3), por exemplo, avançou 1,92%. Já a Gerdau (GGBR4) saltou 3,83% e a CSN Mineração (CMIN3), 3,80%.

Destaque ainda para a CVC (CVCB3), que disparou 12,75% depois que a gestora de recursos WNT ampliou a participação na empresa.

A maior alta do dia na bolsa, contudo, foi da Priner (PRNR3), que avançou 15,76% com a aquisição da Real Estruturas, a maior da sua história.

Veja outras altas do dia:

Baixas

Por outro lado, a Petrobras (PETR4) caiu 0,40%, no terceiro dia consecutivo de queda. O recuo reflete a baixa dos preços internacionais do petróleo, que também afetou as petroleiras juniores da B3. A Prio (PRIO3), por exemplo, perdeu 2,05% e a 3R Petroleum (RRRP3), -1,60%.

Os bancos também tiveram um dia negativo. Destaque para o Bradesco (BBDC4), que recuou 0,45%.

A maior queda do dia, no entanto, foi da Americanas (AMER3), que perdeu 11,11% e fechou com a ação cotada a R$ 0,08, uma nova mínima histórica.

Veja outras baixas do dia: