Governo cumpre meta fiscal, mas déficit fica em R$ 43 bilhões em 2024
Sem despesas emergenciais, resultado foi de R$ 11 bilhões, diz Tesouro
As contas públicas do governo federal fecharam 2024 com um déficit primário de R$ 43 bilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (30). O resultado é quatro vezes menor que o rombo registrado em 2023, quando o cálculo ficou em R$ 228,5 bilhões negativos.
💰A meta do governo era zerar o déficit do ano, mas a equipe econômica contava com uma margem de R$ 28,8 bilhões de tolerância. Embora o resultado tenha sido acima da tolerância, o cálculo considera gastos extraordinários -como as despesas com as enchentes no Rio Grande do Sul- que ficam de fora da meta fiscal.
O valor de 2024 corresponde a 0,36% do PIB (Produto Interno Bruto). Sem as ações emergenciais, o déficit seria de R$ 11 bilhões ou 0,09% do PIB.
💸 Leia mais: Salários de presidente, ministros do STF e parlamentares sobe para mais de R$ 46 mil
Os números de 2024 são o melhor resultado desde 2022, quando as contas públicas apresentaram um superávit de R$ 54,1 bilhões. O resultado seria um pouco pior, mas, em dezembro, o governo Lula conseguiu registrar um superávit que contribui para o resultado anual.
No ano passado, a arrecadação de impostos bateu recorde, alcançando a marca de R$ 2,65 trilhões. O dado representa um avanço de 9,62% em relação ao total de 2023.
Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país
Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados
Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump
Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
Renda fixa isenta bate recorde em 2024 e só em novembro já são R$ 2,2 bi com pessoas físicas
Anbima revela que debêntures e CRIs foram os grandes responsáveis para que empresas captassem pico de R$ 677,3 bilhões nos últimos 11 meses
FI-Infra: Qual pagador de dividendos mensais está mais acima do Tesouro Direto?
Fundos de infraestrutura investem o dinheiro dos cotistas em debêntures, que estão pagando bem mais que a renda fixa do governo