FII XPML11 desembolsará quase R$ 1 bilhão por 5 shopping centers

XP Malls está de olho em quatro empreendimentos em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.

Publicado em 11/12/2025 às 15:38h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 11/12/2025 às 15:38h Atualizado 3 minutos atrás por Lucas Simões

A maioria dos imóveis cobiçados pelo XPML11 pertence à Iguatemi (Imagem: Divulgação)

Faz pouco tempo que o Investidor10 noticiou a venda de participações em nove shoppings centers do XP Malls (XPML11), que embolsou R$ 1,65 bilhão nessa história. Agora, o fundo imobiliário destinará R$ 608,6 milhões para adquirir fatias em outros cinco empreendimentos comerciais.

Um dos acordos do FII XPML11 é com o BB Premium Malls (BBIG11), o qual negocia uma fatia de 9% no Shopping Pátio Higienópolis, situado em área nobre da capital paulista, por R$ 236,7 milhões.

Todavia, a maioria dos imóveis comerciais que interessa à gestão do XP Malls atualmente está nas mãos da administradora de shopping centers Iguatemi (IGTI11), que, inclusive, tem suas ações negociadas na bolsa de valores brasileira.

Nesse caso, o foco do FII XPML11 está nas participações de 9% no Iguatemi Alphaville, situado na Grande São Paulo; 23,96% do Iguatemi Ribeirão Preto, localizado no interior paulista; 18% do Iguatemi São José do Rio Preto, também no interior paulista; e 7% do Shopping Praia de Belas, situado em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

O plano da gestão do XP Malls é pagar esse saldo quase bilionário em três etapas. A primeira parcela é de R$ 437,9 milhões, sendo R$ 78,6 milhões em dinheiro e R$ 359,2 milhões em compensação de créditos mediante subscrição de cotas do fundo imobiliário.

Já a segunda parcela é de R$ 60,8 milhões a ser paga em dinheiro no decorrer de 12 meses, corrigida pela variação do CDI, desde a data de pagamento da parcela à vista. Enfim, o saldo remanescente de R$ 109,8 milhões será creditado em 24 meses, também corrigido pelo CDI do período.

O final feliz do XP Malls para com o seu plano de aquisição nos cinco shopping centers depende da celebração dos documentos definitivos, aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), conclusão do processo de due diligence, entre outras condições precedentes usuais em transações dessa natureza.

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