Eternit (ETER3) pede fim de recuperação judicial

Empresa propôs novas condições de pagamento para os credores trabalhistas para encerrar o processo

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Publicado em 18/10/2023 às 17:07h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 18/10/2023 às 17:07h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Eternit fabrica telhas e outros materiais de construção (Shutterstock)
Eternit fabrica telhas e outros materiais de construção (Shutterstock)

A Eternit (ETER3) pediu nesta quarta-feira (18) que a Justiça encerre o processo de recuperação judicial que a companhia enfrenta desde 2018. A solicitação foi enviada junto com um acordo firmado com os credores da empresa.

Em fato relevante, a Eternit disse que solicitou a aprovação de um aditamento ao plano de recuperação judicial homologado pela Justiça em 2019. Além disso, a companhia solicitou que, com a homologação do aditamento, “seja, na mesma decisão, decretado o encerramento da Recuperação Judicial”.

Se o pedido for aprovado, será a primeira mudança do plano de recuperação judicial da companhia. A Eternit ressaltou que o aditamento foi aprovado pela maioria dos seus credores trabalhistas e espera promover a quitação plena dos créditos trabalhistas.

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O adiamento enviado à Justiça deve substituir as condições de pagamento previamente estabelecidas entre a empresa e os seus credores trabalhistas. As novas condições propostas pela Eternit preveem o pagamento dos créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial e o pagamento de até R$ 250 mil para os demais credores trabalhistas.

Os credores que têm um saldo a receber superior a R$ 250 mil serão pagos posteriormente ou poderão optar por receber o valor em ações da companhia. Por isso, o aditamento ao plano de recuperação judicial também prevê um aumento de capital da Eternit.

A perspectiva de que o processo de recuperação judicial chegue ao fim, depois de cinco anos, favoreceu as ações da Eternit nesta quarta-feira (18). Os papeis subiam 4,87%, a R$ 7,97, a poucos minutos do fechamento dos negócios na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A rentabilidade da ação, no entanto, caiu cerca de 32% em 1 ano, segundo o Investidor10.