Braskem (BRKM5) terá novo presidente a partir da próxima semana

Roberto Prisco Paraiso Ramos vai substituir Roberto Bischoff no comando da companhia.

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Publicado em 26/11/2024 às 17:00h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 26/11/2024 às 17:00h Atualizado 1 minuto atrás por Marina Barbosa
Ramos foi indicado pela Novonor, que tenta vender sua participação na Braskem (Imagem: Shutterstock)
Ramos foi indicado pela Novonor, que tenta vender sua participação na Braskem (Imagem: Shutterstock)

A Braskem (BRKM5) está prestes a mudar de comando. Roberto Prisco Paraiso Ramos vai assumir a presidência da petroquímica a partir de 1º de dezembro, no lugar de Roberto Bischoff.

🧑‍💼 O novo presidente foi indicado no início deste mês pela Novonor, a acionista controladora da petroquímica, e foi aprovado pelo Conselho de Administração da empresa nessa quinta-feira (25).

Com isso, Roberto Prisco Paraiso Ramos tomará posse já na próxima semana e deve ficar no cargo até a Assembleia Geral Ordinária de 2027.

O atual presidente da Braskem, Roberto Bischoff ressaltou, no início do mês, que "essa saída é parte de um processo estruturado de sucessão". "Foi alinhado e alinhado com o controlador da Braskem", disse.

Perfil

Roberto Prisco Paraiso Ramos é formado em Engenharia Mecânica pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School e mestrado em Finanças pela Universidade de Leicester.

Ele já atuou na Braskem entre 2002 e 2010. Nesse período, foi vice-presidente e liderou projetos estratégicos como a implantação do Projeto Etileno XXI no México.

Também comandou a empresa de óleo e gás Ocyan por cinco anos e, nesse intervalo, concluiu o processo de desinvestimento da Novonor no negócio.

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Novonor

A Novonor também pretende vender a sua participação de 38,3% na Braskem.

💲 Em recuperação judicial, a antiga Odebrecht vê o negócio como uma chance de quitar dívidas com credores e chegou a receber uma proposta de R$ 10,5 bilhões da Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) em novembro de 2023. A empresa de Abu Dhabi, no entanto, desistiu do negócio em maio deste ano.

Com 36,1% da Braskem, a Petrobras (PETR4) é vista como uma potencial candidata à operação. Contudo, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da estatal, Fernando Melgarejo, disse na última sexta-feira (22) que "não há nenhum interesse" em passar de 50% do capital e, consequentemente, estatizar a Braskem.

"O ideal para nós seria que tivéssemos um parceiro operacional relevante, que conhecesse melhor o mercado e conduzisse a companhia da melhor forma possível", afirmou Melgarejo, em conferência com analistas.

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