Bolsa e dólar sobem com aumento da tensão no Oriente Médio

Conflito pressionou preços do petróleo, favorecendo empresas como a Petrobras (PETR4).

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Publicado em 01/10/2024 às 17:51h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 01/10/2024 às 17:51h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Petróleo subiu mais de 3% (Imagem: Shutterstock)
Petróleo subiu mais de 3% (Imagem: Shutterstock)

A escalada das tensões no Oriente Médio pressionou os preços do petróleo nesta terça-feira (1º), favorecendo os negócios na bolsa brasileira.

📈 O Ibovespa chegou a subir mais de 1% depois que o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, em resposta à morte de chefes do Hamas e do Hezbollah e aos ataques israelenses na Faixa de Gaza e no Líbano.

Depois disso, o principal índice da B3 perdeu força. Ainda assim, fechou com alta de 0,51%, aos 132.495 pontos, puxado, sobretudo, por petroleiras como a Petrobras (PETR4).

💵 Já o dólar subiu 0,31% e terminou o dia negociado a R$ 5,46.

EUA

As bolsas americanas, por sua vez, caíram diante da expansão dos conflitos no Oriente Médio. Veja o fechamento:

  • Dow Jones: -0,41%;
  • S&P 500: -0,93%;
  • Nasdaq: -1,53%.

Altas

Com o petróleo subindo mais de 3% diante da tensão no Oriente Médio, as petroleiras foram o destaque do dia na B3.

A Petrobras (PETR4), por exemplo, fechou com alta de 2,67%. Já a Prio (PRIO3) ganhou 2,15% e a Brava (BRAV3), 1,87%.

A Vale (VALE3) também ajudou o Ibovespa, ao subir 0,49% no dia da posse do seu novo presidente, Gustavo Pimenta.

Já a MRV (MRVE3) saltou 4,56%, com o Bank of America destacando os fundamentos cortes de construtoras de baixa renda como a MRV.

Veja outras altas do dia:

Baixas

A alta do petróleo, no entanto, pode elevar os preços dos combustíveis e, consequentemente, pressiona as companhias aéreas. Por isso, a Azul (AZUL4) recuou 4,65% e a Gol (GOLL4) perdeu 4,55% nesta terça-feira (1º) na B3.

As varejistas também tiveram um dia difícil na bolsa, com destaque para o Assaí (ASAI3), que caiu 4,69% ainda pressionado pela retenção de R$ 1,26 bilhão pela Receita Federal.

Veja outras baixas do dia: