Black Friday deve movimentar R$ 5,4 bi; veja setores que mais ganham

Para a CNC, a maior parte das vendas deve ser realizada por hiper e supermercados.

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Publicado em 19/11/2025 às 17:28h - Atualizado 4 dias atrás Publicado em 19/11/2025 às 17:28h Atualizado 4 dias atrás por Marina Barbosa
Black Friday deve bater novo recorde de vendas em 2025 (Imagem: Shutterstock)
Black Friday deve bater novo recorde de vendas em 2025 (Imagem: Shutterstock)

A Black Friday deve alcançar um volume recorde de vendas no Brasil em 2025, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

📈 A expectativa é de que a data movimente R$ 5,4 bilhões no varejo brasileiro. Isto é, 2,4% a mais que em 2024 e quase três vezes mais do que o observado em 2010, quando a campanha chegou ao Brasil.

Com isso, a Black Friday consolida-se como quinta data mais importante para o setor, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

Mas poderia ser mais…

A CNC diz, contudo, que as vendas poderiam ser ainda maiores, não fossem os juros altos e a concorrência com sites internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress.

💵 O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, explicou que a recente queda do dólar ajuda no controle da inflação, mas também amplia o volume de remessas do exterior para o Brasil.

Ele disse ainda que as varejistas brasileiras ainda estão em "desvantagem tributária" em relação aos sites internacionais, apesar da "taxa das blusinhas".

A queda do dólar, contudo, também ajuda a controlar certos preços no mercado doméstico, o que pode favorecer as compras. A força do mercado de trabalho brasileiro também dá impulso ao varejo. Por isso, ao final, o saldo da Black Friday ainda deve ser positivo.

Segmentos que mais ganham

A CNC já está de olho nos itens mais buscados na internet para perceber quais segmentos do varejo devem sair ganhando nesta Black Friday.

🛒 A expectativa é de que a maior parte das vendas ocorra em hiper e supermercados, como GPA (PCAR3), Assaí (ASAI3) e Grupo Mateus (GMAT3).

Eletroeletrônicos, móveis e eletrodomésticos também devem ser muito buscados, o que pode ajudar empresas como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).

👚 Destaque ainda para os segmentos de vestuário, calçados e farmácias, que contam com muitos representantes na B3. Entre eles, Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Azzas (AZZA3), RD Saúde (RADL3) e Pague Menos (PGMN3).

Por outro lado, o comércio automotivo, as lojas de materiais de construção e os postos de combustíveis não apresentam muitas variações na data, segundo a CNC.

Veja o faturamento estimado para cada segmento do varejo:

  • Hiper e supermercados: R$ 1,32 bi;
  • Eletroeletrônicos e utilidades domésticas: R$ 1,24 bi;
  • Móveis e eletrodomésticos: R$ 1,15 bi:
  • Vestuário e acessórios: R$ 0,95 bi;
  • Farmácias, perfumarias e cosméticos: R$ 0,38 bi;
  • Livrarias, papelarias, informática e comunicação: R$ 0,36 bi.

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