Magazine Luiza (MGLU3) identifica "incorreções em lançamentos contábeis de bonificações"
Conselho de Aministração do Magalu determinou que sejam implantadas medidas visando aprimoramento dos mecanismos de controles internos
Em fato relevante divulgado na noite da última segunda-feira (13), o Magazine Luiza (MGLU3) informou que "foram identificadas incorreções em lançamentos contábeis relacionadas ao período de competência do reconhecimento contábil de bonificações em determinadas transações comerciais".
O comunicado também destaca que a incorreções foram decorrentes do fato de certas notas de débito – documento utilizado para o reconhecimento contábil das receitas de bonificações – terem sido emitidas pela varejista e assinadas por fornecedores sem observar com precisão as obrigações de desempenho (as quais variam de acordo com as especificidades de cada negociação) em momento específico no tempo, conforme dispõe o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente.
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Dessa forma, a companhia revisou as demonstrações financeiras referentes ao ano de 2022 e aos dois primeiros trimestres de 2023. Considerando todos os ajustes, o impacto total no patrimônio líquido do Magazine Luiza foi de R$ 322 milhões.
"O Conselho de Administração determinou, nos termos do CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, a correção dos lançamentos contábeis correspondentes, os quais foram refletidos no Formulário de Informações Trimestrais relativo ao terceiro trimestre deste ano", informou o Magazine Luiza.
O Conselho do Magalu também determinou que sejam implantadas imediatamente medidas visando o aprimoramento dos mecanismos de controles internos da varejista, como:
- revisão das matrizes de riscos e controles internos do processo de negociação comercial;
- melhoria dos mecanismos de governança que garantam a efetiva segregação das funções relacionadas à execução das etapas do processo de negociação e apropriação das bonificações;
- aprimoramento de sistema automatizado de gestão de verbas de fornecedores;
- revisão e aprimoramento do plano e rotina de auditoria interna sobre os processos de negociação comercial.
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