Warren Buffett fatura US$ 22,5 bi em 2025 e supera Bill Gates

🚨 O mercado financeiro de 2025 começou agitado, trazendo desafios até para os investidores mais experientes.

Enquanto muitos bilionários enfrentaram perdas significativas, um nome despontou com um saldo bilionário positivo: Warren Buffett.

O lendário investidor viu sua fortuna crescer impressionantes US$ 22,5 bilhões no início deste ano, superando Bill Gates no ranking dos mais ricos do mundo.

A mais recente atualização do Índice de Bilionários da Bloomberg revelou que Buffett, aos 94 anos, agora possui um patrimônio estimado em US$ 164 bilhões, superior aos US$ 162 bilhões de Gates, o que o coloca na sexta posição do ranking.

O feito não se deve a apostas arriscadas ou ao frisson das big techs, mas sim a um pilar fundamental de sua filosofia: investir em negócios sólidos e manter uma estratégia conservadora.

A fórmula da resiliência: menos risco, mais caixa

Enquanto o mercado global lida com incertezas em torno da inflação e o temor de uma recessão nos Estados Unidos, os investidores migraram para ativos considerados mais seguros — justamente aqueles privilegiados pela Berkshire Hathaway (BERK34), conglomerado de Buffett.

Como resultado, as ações da empresa valorizaram significativamente, impulsionando a fortuna do bilionário.

Nos últimos meses, Buffett dobrou sua posição em ativos líquidos, aumentando reservas de caixa, títulos do Tesouro e outros investimentos de menor risco.

Em 2024, a Berkshire atingiu US$ 334 bilhões em caixa e títulos, quase o dobro do montante registrado no ano anterior.

Paralelamente, a companhia adotou uma postura mais cautelosa no mercado acionário, vendendo um total líquido de US$ 134 bilhões em ações e reduzindo drasticamente suas recompras.

Essa abordagem, muitas vezes criticada por parecer excessivamente conservadora, mais uma vez provou ser um diferencial estratégico.

Enquanto muitos bilionários viram suas fortunas encolherem, Buffett se consolidou como um dos poucos que conseguiram expandir seu patrimônio em meio à volatilidade.

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Bill Gates e o impacto da queda das big techs

Enquanto Buffett celebra o crescimento de sua fortuna, Bill Gates não teve o mesmo início de ano positivo.

As ações da Microsoft (MSFT34) caíram cerca de 8% nas últimas semanas, refletindo desafios enfrentados pelo setor de tecnologia como um todo.

Um dos fatores que pressionaram a empresa foi a crescente concorrência chinesa, especialmente após a ascensão da DeepSeek no mercado de inteligência artificial.

O impacto foi tão significativo que o Goldman Sachs chegou a rebatizar o grupo das "sete magníficas" — formado pelas principais big techs americanas — como as "sete malévolas", em referência ao impacto negativo dessas empresas no mercado financeiro global.

A queda na Microsoft afetou diretamente o patrimônio de Gates, que agora disputa com Buffett uma posição entre os seis homens mais ricos do mundo.

Buffett poderia ser o mais rico do mundo?

📈 Apesar de ultrapassar Gates neste momento, Buffett nunca esteve no topo do ranking global por um período prolongado.

Enquanto Gates dominou a lista dos bilionários da Forbes por 25 anos, Buffett alcançou o primeiro lugar apenas uma vez, em 1993.

No entanto, a fortuna do megainvestidor poderia ser muito maior. Desde 2006, Buffett doou cerca de 57% das ações da Berkshire Hathaway para filantropia, principalmente para a Fundação Bill & Melinda Gates e outras instituições.

Se tivesse mantido esses papéis, seu patrimônio atual superaria os US$ 360 bilhões, tornando-o, com folga, o homem mais rico do mundo — à frente até de Elon Musk, cuja fortuna gira em torno de US$ 320 bilhões.

Mesmo assim, Buffett parece mais interessado em manter sua filosofia de investimentos e sua postura de filantropia do que em disputar posições no ranking da riqueza global.

📊 A longevidade de sua estratégia e sua consistência ao longo das décadas mostram que, no fim das contas, paciência e disciplina continuam sendo as maiores armas no mundo dos investimentos.