Warren Buffet sobre IA: 'deixamos o gênio sair da lâmpada'
Empresário também falou sobre sucessão nos negócios

👨💼 O evento anual da Berkshire Hathaway não foi só para falar sobre resultados, mas também para mirar o futuro e pensar sobre ele. No auge dos seus 93 anos, Warren Buffet compartilhou com os investidores um pouco da sua visão sobre inteligência artificial.
De antemão, o empresário confessou não “saber nada sobre inteligência artificial”, mas mostrou preocupação com o avanço desta tecnologia. Em certo momento, Buffett comparou a IA com tecnologias perigosas, como a energia nuclear e ponderou: “tem um potencial enorme, tanto para o bem quanto para o mal”.
Recentemente, Warren viu uma imagem sua criada pela máquina -no que é chamado de deepfake- e repassou o desconforto para quem está no evento. Ele acredita que o uso dessa tecnologia para fraudes será a próxima grande indústria.
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"Se conseguimos reproduzir imagens que não distinguimos das reais em que alguém nos diz ‘preciso de dinheiro’ como se fosse [por exemplo] um filho nosso, vemos o potencial para ludibriar pessoas", afirmou.
"Deixamos o gênio sair da lâmpada quando desenvolvemos armas nucleares e esse génio tem feito coisas terríveis. Isso assusta muito. E com a IA é semelhante, frisou.
Greg Abel como sucessor
O empresário também já alertou que quem vai tomar as decisões de investimentos na holding é o atual vice-presidente Greg Abel na sua sucessão. Aos 61 anos, desde 2021 Abel já vem sendo cotado para assumir a cadeira, sendo hoje responsável pelos investimentos em energia, ferrovia e varejo.
"Eu costumava pensar diferente sobre como isso seria tratado, mas acho que a responsabilidade deve ser do CEO e o que quer que o CEO decida pode ser útil", disse Buffett. "As somas cresceram tanto na Berkshire e não queremos tentar ter 200 pessoas por perto que estão gerenciando um bilhão cada. Simplesmente não funciona”, disse.
Greg Abel é canadense e formado em contabilidade pela Universidade de Alberta. Ele tem uma longa experiência no setor de petróleo, razão pela qual ele foi para na Berkshire Hathaway, em 2008, depois da compra CalEnergy.

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