Vale (VALE3) diz que não foi notificada sobre ação por danos morais coletivos

A acusação faz parte do processo de reparação e compensação pelo rompimento da barragem de Mariana (2015).

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Publicado em 25/06/2024 às 08:57h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 25/06/2024 às 08:57h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
O documento também menciona que a violação de direitos foi fundamentada na adoção do conceito de "família patriarcal" (Shutterstock)
O documento também menciona que a violação de direitos foi fundamentada na adoção do conceito de "família patriarcal" (Shutterstock)

A Vale (VALE3) se manifestou nesta terça-feira (25) sobre as notícias que circulam na mídia sobre uma possível ação judicial movida pelo MPF (Ministério Público Federal ) contra a empresa, a BHP e sua joint-venture Samarco, cobrando R$ 3,6 bilhões em indenização por danos morais coletivos.

📃 Em comunicado, a Vale afirma que não foi notificada sobre a ação e que, quando for o momento oportuno, apresentará seus argumentos. A mineradora reiterou que o processo de reparação dos danos causados pela barragem de Fundão em 2015 está sendo conduzido pela Fundação Renova, em conformidade com os compromissos estabelecidos pelas empresas junto às autoridades brasileiras.

Além disso, a mineradora afirmou que, em conjunto com Samarco, BHP, instituições judiciais e representantes do poder público, continua empenhada nas negociações para alcançar um acordo definitivo que assegure uma reparação justa e integral às pessoas afetadas e ao meio ambiente.

Entenda o caso

⚖️ Na última segunda-feira (24), o MPF, em conjunto com os Ministérios Públicos Estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo, protocolou um pedido na Justiça para que as empresas VALE3, BHP e a Samarco sejam responsabilizadas por danos morais coletivos relacionados à violência de gênero.

A indenização soma R$ 3,6 bilhões. A acusação faz parte do processo de reparação e compensação pelo rompimento da barragem de Mariana (2015). Além disso, em uma ação civil pública protocolada na última sexta-feira (21), os órgãos solicitam uma indenização de R$ 135 mil para cada mulher afetada pelo desastre alegando uma violação sistemática dos direitos humanos.

💸 Segundo o documento, desde o início do cadastramento das vítimas do desastre de Mariana, houve violações dos direitos das mulheres devido ao uso de metodologias inadequadas e à falta de reconhecimento do trabalho e da renda das mulheres afetadas em todas as regiões.

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