Vivo (VIVT3) quer devolver R$ 4 bilhões aos acionistas; veja o motivo
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.
Conhecida pagadora de dividendos recorrentes, agora a Telefônica Brasil (VIVT3) faz uma compra de R$ 850 milhões por fatia de 50% da empresa de fibra ótica Fibrasil, das mãos dos investidores canadenses do Grupo La Caisse, conforme comunicado divulgado nesta quinta-feira (10).
A Vivo, nome com o qual a Telefônica Brasil opera, já detinha participação de 25% na Fibrasil. Portanto, daqui em diante, a companhia de telecomunicações passa a deter o controle acionário de 75% na empresa de fibra ótica, presente em mais de 150 cidades brasileiras e atendendo 4,6 milhões de domicílios.
O curioso é que o capital social restante de 25% da Fibrasil é detido pela Telfónica Infra S.L., uma subsidiária focada em infraestrutura de telecomunicações da matriz espanhola Telefónica, que também é a controladora da Vivo no Brasil.
Vale destacar que o pagamento quase bilionário da Vivo aos investidores canadenses acontecerá em parcela única no fechamento do negócio, que ainda requer a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além do aval da Agência Nacional de Telecominicações (Anatel).
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Caso o fechamento do negócio ocorra somente após os próximos 90 dias, o valor de R$ 850 milhões será acrescido de juros pagos pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
"A VIVT3 continuará expandindo sua presença no mercado de fibra, com foco na melhoria da experiência do cliente ao mesmo tempo, em que contribui para a digitalização do país", afirma David Sanchez-Friera, diretor financeiro e de relações com investidores da Telefônica Brasil.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em VIVT3 há 10 anos, hoje você teria R$ 3.277,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.602,00 nas mesmas condições.
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.
O montante representa R$ 0,23438598401 por ação, segundo documento da empresa.
O pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026, em data a ser definida posteriormente pela diretoria.
A medida faz parte de uma reorganização societária e operacional que busca simplificar estruturas.
Os números vieram acima das expectativas de analistas consultados pela LSEG, que projetavam um lucro de R$ 1,7 bilhão.
A fatia era detida pelo fundo La Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), que dividia o controle da Fibrasil com a Vivo.
O contrato contempla o fornecimento de infraestrutura e plataforma como serviço.
Operadora de telefonia e internet distribuirá juros sobre o capital próprio (JCP), com pagamento só em 2026.
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