Sequoia (SEQL3) adia divulgação de balanços do 1º e 2º trimestres de 2025

O adiamento está ligado à necessidade de concluir negociações com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Publicado em 29/10/2025 às 07:30h - Atualizado Agora Publicado em 29/10/2025 às 07:30h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

A divulgação será no dia 19 de novembro de 2025 (Imagem: Shutterstock)

A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) adiou novamente a divulgação dos seus resultados. A empresa agora pretende divulgar seus balanços do 1º e 2º trimestres em 19 de novembro, podendo antecipar a data, segundo fato relevante. O adiamento, de acordo com a empresa, está ligado à necessidade de concluir negociações com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

💲 “A definição deste tema impacta diretamente o parecer do auditor independente sobre as informações financeiras da companhia”, disse. Inicialmente, a divulgação estava marcada para 28 de outubro, enquanto o balanço do primeiro trimestre havia sido previsto para 11 de junho.

Relembre também o 3º trimestre de 2024 da Sequoia

No 3º trimestre de 2024, a Sequoia Logística reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 138,1 milhões, levemente inferior aos R$ 150,5 milhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o prejuízo ajustado chegou a R$ 353,2 milhões, aumento de 6,5% em relação a 2023. A receita líquida normalizada, entretanto, cresceu 98,2%, alcançando R$ 250,1 milhões.

💸 O Ebitda (lucro antes de juros) da empresa ficou negativo em R$ 179,5 milhões, queda de 17,2% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. Por outro lado, o Ebitda ajustado melhorou 65,5% sobre o trimestre anterior, somando R$ -17,5 milhões.

A dívida líquida da Sequoia atingiu R$ 380,2 milhões no trimestre, aumento de 8,7% frente ao período anterior, com objetivo de reforço do capital de giro. Segundo a companhia, o acréscimo decorreu principalmente de recursos captados para rescisões e desmobilização de centros de distribuição.

💰 A companhia reportou crescimento de custos de 42,4%, abaixo da expansão da receita, em razão das rescisões contratuais, da redução de gastos com folha de pagamento em 2024. No mesmo período, as despesas aumentaram 50,8%, influenciadas pelo reconhecimento de R$ 113,6 milhões em passivos sob discussão administrativa ou judicial.