Seca e queimadas podem empurrar inflação para cima e PIB para baixo, diz LCA
A LCA destacou que a inflação deve continuar subindo nos próximos meses.
De acordo com a LCA Consultores, a persistência das atuais condições climáticas desfavoráveis no Brasil poderá gerar impactos cada vez mais severos na economia nacional, afetando principalmente a inflação e o PIB. A interrupção no fornecimento de energia e a redução da produtividade no setor agropecuário são alguns dos principais riscos apontados.
📃 Em relatório divulgado nesta quarta-feira (11), a LCA destaca que a inflação deve continuar subindo nos próximos meses, impulsionada pela desvalorização do real e pelos efeitos da seca, que já provocou aumentos nas tarifas de energia elétrica e está pressionando os preços dos alimentos.
“A seca severa deste ano, num contexto em que os níveis de precipitação vêm caindo há mais de década tem potencial para representar um significativo choque negativo de oferta – com efeitos, ao mesmo tempo, de aumento da inflação e de redução do crescimento do PIB”, afirmou o relatório.
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📄 A LCA pontuou ainda que o mercado de trabalho "apertado", ou seja, com baixa taxa de desemprego, é um dos fatores que, juntamente com as expectativas de alta inflação, está levando o Banco Central a considerar um aumento na taxa básica de juros. Essa decisão diverge da tendência de redução das taxas de juros adotada por bancos centrais de outras economias, como os Estados Unidos.
Ainda nesta quarta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse que se preocupa "um pouquinho" com a inflação devido ao efeito das questões climáticas sobre os preços de alimentos e energia. No entanto, ele acredita que a solução não passa pelos juros. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reunirá na próxima semana, nos dias 17 e 18, para decidir sobre a Selic, que atualmente é de 10,5% ao ano.
"Inflação preocupa um pouquinho, sobretudo em virtude do clima. Nós estamos acompanhando a evolução dessa questão climática, porque o efeito do clima sobre o preço de alimentos e, eventualmente, [sobre o] preço de energia, faz a gente se preocupar um pouco com isso. Mas essa inflação advinda desse fenômeno não se resolve com juros", avaliou.
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