RCRB11 suspende ação de despejo contra WeWork e tenta novo acordo

O fundo havia conseguido uma liminar judicial no início do mês.

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Publicado em 24/09/2024 às 15:34h - Atualizado Agora Publicado em 24/09/2024 às 15:34h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A decisão judicial foi feita no dia 9 de setembro  (Imagem: Shutterstock)
A decisão judicial foi feita no dia 9 de setembro (Imagem: Shutterstock)

O fundo imobiliário RCRB11 solicitou a suspensão das ações judiciais de despejo movidas contra a empresa WeWork, em decorrência da inadimplência de três meses no pagamento dos alugueis do empreendimento Girassol 555, localizado na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

📋 Na semana anterior, o fundo havia conseguido uma liminar judicial, com data de 9 de setembro, concedendo à WeWork um prazo de 15 dias, a partir da notificação, para regularizar os pagamentos em atraso ou, alternativamente, desocupar o imóvel.

A decisão judicial proferida em 9 de setembro impõe à WeWork o prazo de 15 dias para o pagamento integral dos valores devidos a título de aluguel e encargos moratórios, sob pena de desocupação do imóvel. 

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📄 A ação judicial de despejo foi instaurada em decorrência da inadimplência da WeWork nos pagamentos referentes aos meses de junho, julho e agosto de 2024. Em sua defesa, a empresa alegou não ter recebido qualquer notificação formal de despejo e manifestou interesse em renegociar os valores dos alugueis, buscando condições mais vantajosas e alinhadas com o atual cenário do mercado. 

Em agosto, o fundo divulgou comunicado ao mercado informando o ajuizamento de ações judiciais após esgotadas as negociações amigáveis, consideradas insatisfatórias em virtude da qualidade do ativo. Entre as propostas apresentadas pela inquilina, destaca-se a substituição de parte do valor fixo do aluguel por uma participação nos seus resultados.

Três fundos já fecharam acordo

Na semana passada, o SARE11 divulgou um acordo com a empresa WeWork, suspendendo a ação judicial de despejo movida em razão da inadimplência de três meses nos pagamentos referentes a imóveis localizados no condomínio WT Morumbi, na zona sul de São Paulo. Essa situação vinha impactando as receitas mensais do fundo em R$ 0,05 por cota.

📃 Concomitantemente, outros fundos imobiliários divulgaram a celebração de acordos com a empresa em questão. O fundo TRNT11, localizado na Avenida Luis Carlos Berrini, comunicou o recebimento do aluguel referente ao mês de julho, o que gerou um impacto positivo de R$ 0,18 por cota. No entanto, o fundo não forneceu informações sobre os pagamentos referentes aos meses anteriores. 

Já o ALMI11 comunicou o recebimento integral dos valores referentes aos aluguéis dos meses de maio, junho e julho, anteriormente em atraso, situado na região central do Rio de Janeiro. Essa regularização gerou um impacto positivo de R$ 7,47 por cota. No entanto, o fundo não divulgou informações adicionais sobre a possibilidade de negociação de valores ou readequação do espaço ocupado pela empresa WeWork.

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