Quanto a Petrobras (PETR4) pagará em dividendos em 2025? BB estimou, veja

Banco ainda estabeleceu o preço-alvo de R$ 48,50 para as ações da Petrobras em 2025, com recomendação de compra.

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Publicado em 25/09/2024 às 17:17h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 25/09/2024 às 17:17h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Para BB Investimentos, Petrobras deve continuar entregando bons retornos aos acionistas (Imagem: Shutterstock)
Para BB Investimentos, Petrobras deve continuar entregando bons retornos aos acionistas (Imagem: Shutterstock)

O BB Investimentos acredita que a Petrobras (PETR4) vai ampliar a produção de petróleo e continuar entregando bons retornos aos acionistas minoritários, por meio do pagamento de dividendos e da recompra de ações, nos próximos anos.

📈 Diante dessa percepção, o BB Investimentos manteve a recomendação de compra para as ações da Petrobras em relatório publicado nesta quarta-feira (25). 

Além disso, o banco estabeleceu o preço-alvo deR$ 48,50 para os papeis em 2025, o que indica a possibilidade de as ações da Petrobras subirem mais de 30% na bolsa até o final do próximo ano. 

Dividendos

Considerando a atual política de dividendos da Petrobras, o BB Investimentos acredita que a estatal vai distribuir 36% do lucro líquido de 2025 para os seus acionistas. 

Além disso, o banco projeta um lucro líquido de R$ 119 bilhões para o próximo ano. Considerando esse valor, os dividendos da Petrobras devem superar os R$ 42 bilhões.

💰 De acordo com o BB Investimentos, isso deve resultar no pagamento de R$ 3,49 por ação ou um DY (Dividend Yield) de 6,6% em 2025.

O analista Daniel Cobucci ressalta, no entanto, que "essa é uma projeção conservadora, ou seja, o que entendemos como payout mínimo dadas as regras vigentes, e que tem chances de ser elevada pela distribuição de dividendos extraordinários".

Leia também: Petrobras (PETR4): Banco eleva recomendação e prevê alta de 26% para as ações

Em 2023, por exemplo, a Petrobras distribuiu R$ 94,4 bilhões aos seus acionistas, um payout de 75,4%. Com isso, o retorno de dividendos foi de 23,4%, o segundo maior montante entre as seis maiores petroleiras globais, atrás apenas da Saudi Aramco.

"A Petrobras tem mantido uma remuneração aos acionistas bastante superior a seus pares, graças à forte geração de caixa operacional [...], reforçada pela boa gestão do endividamento e pelo baixo patamar de alavancagem", comentou Cobucci, que ainda apontou para uma "estratégia mais ativa de recompras, com consequente redução do custo médio da dívida".

Para o BB Investimentos, a Petrobras "deve seguir trazendo bons retornos para os minoritários, ainda que alguns riscos sigam no radar". Afinal, a companhia "tem demonstrado uma performance financeira sólida nos últimos anos".

"Colabora para tal visão mais otimista nosso entendimento de que atual plano estratégico mantém as principais premissas que trazem previsibilidade para os investidores minoritários, como caixa de referência em US$ 8 bilhões, endividamento abaixo de US$ 65 bilhões e manutenção da política de dividendos (45% do fluxo de caixa livre)", acrescentou.

Operacional

Do lado operacional, o BB Investimentos espera que a Petrobras apresente um "crescimento significativo" da produção de petróleo nos próximos anos. A expectativa é de que a produção da estatal passe dos atuais de 2,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia para 2,7 milhões até 2028.

Em relatório, o analista Daniel Cobucci explicou que a entrada em operação de novas plataformas de petróleo no pré-sal, como os FPSOs Almirante Barroso, Anna Nery e Anita Garibaldi, já vem impulsionando a produção da Petrobras. E diz que novos projetos em campos como Búzios e Mero devem manter essa tendência.

"A Petrobras consegue, graças a seus fortes investimentos em P&D e à característica de elevado volume no pré-sal, manter custos de extração entre os mais competitivos do mundo, registrando uma produtividade elevada em E&P, ao passo em que avanços importantes têm sido feitos em refino", comentou.

O analista alerta, no entanto, para o risco de a escassez de fornecedores de FPSOs e alguns tipos de embarcações de apoio limitar o ritmo de expansão da produção da Petrobras. Além disso, vê a continuidade de pressões baixistas sobre os preços do petróleo. A projeção do BB Investimentos para o barril de petróleo é de US$ 82,86 para 2024 e US$ 79,42 para 2025.

JP Morgan

O JP Morgan também revisou as perspectivas para as ações da Petrobras nesta quarta-feira (25). Com isso, elevou a recomendação para os papeis de neutra para overweight (equivalente a compra) e o preço-alvo dos papeis.

No caso das ações preferenciais, o JP Morgan elevou o preço-alvo de R$ 40,50 para R$ 46,50, o que implica em um aumento potencial de 26%. Com isso, o papel subiu 0,60% na B3 nesta quarta-feira (25), fechando a R$ 37,00,

PETR4

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